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sexta-feira, dezembro 19, 2014

Plano de acesso ao porto de Pelotas é entregue









Obra estimada em R$ 60 milhões prevê a construção de uma elevada sobre o terreno alagado próximo à BR-392

O secretário de Infraestutura e Logística, João Victor Domingues, entregou, nessa quinta-feira, o projeto conceitual de acesso ao porto de Pelotas através da BR-392 para a vice-prefeita do município, Paula Mascarenhas. O evento ocorreu no Paço Municipal e contou com a participação do diretor-presidente da empresa CMPC Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, responsável pela doação do projeto ao governo do Estado, além de secretários municipais, autoridades portuárias e o representante do governo do Uruguai.

A obra de acesso é estimada em R$ 60 milhões e prevê a construção de uma elevada sobre o terreno alagado próximo à rodovia. No final de novembro, o secretário e uma comitiva incluindo representantes da empresa apresentaram o projeto para o ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos. O documento foi encaminhado também ao Ministério do Planejamento e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, órgão responsável por obras em rodovias federais.

“A obra do novo acesso ao porto de Pelotas, para além de sua importância econômica, precisa estar equilibrada com a cidade, no sentido ambiental, social e cultural. Isso exigirá muito diálogo com a população e, sobretudo, uma boa estratégia de desenvolvimento do município”, afirmou o secretário João Victor.

Em agosto, a Secretaria de Infraestrutura negociou e assinou um protocolo de intenções com a CMPC para viabilizar a pavimentação e o acesso ao porto de Pelotas, através da BR-392. A empresa se dispôs a doar o projeto da obra ao governo do Estado, que se comprometeu na ocasião a viabilizar a obra através da busca de recursos do Governo Federal.

O empreendimento vai permitir que a empresa embarque a celulose em Pelotas, com destino ao porto do Rio Grande. Ao retornar pela Lagoa dos Patos, as embarcações atracam em Pelotas para carregar matéria-prima (madeira) e levá-la até a fábrica da companhia em Guaíba. A administração da carga e descarga será realizada pelo porto de Pelotas, e a CMPC pagará uma tarifa pelo serviço. A companhia terá como estratégia transportar quase a totalidade da produção de celulose por hidrovia.

“Foi importante estabelecer uma parceria não só entre os entes públicos, Governo do Estado, Prefeitura de Pelotas e deputados envolvidos, sobretudo o esforço conjunto com a CMPC Celulose Riograndense, que devolverá o potencial econômico do porto à cidade e ao conjunto das economias da região Sul”, destacou João Victor.

A expectativa após aceitação técnica e formal do Dnit é de que a obra seja licitada pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC), modalidade que acelera a contratação da empresa que fará a obra para que os trabalhos possam iniciar até o fim do segundo semestre de 2015.

FONTE: JORNAL DO COMÉRCIO / RS

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