A Polícia Militar, grupo de pistoleiros investidos de autoridade policial pelos governos estaduais e garantidos pela Constituição, existe em todos os estados, protagonizou hoje um dos mais estúpidos dentro os constantes atos de barbárie que pratica contra trabalhadores, as chamadas minorias, ao retirar a força índios da Aldeia Maracanã e reprimir, em frente à Assembléia Legislativa, suposta casa do povo, manifestantes contra o cãozinho de Eike Batista, o governador Sérgio Cabral.
Cabral é o mesmo que aparece em fotos embriagado com a mulher mostrando um sapato de cinco mil dólares, numa viagem de "negócios" a Paris, pago por um empreiteiro e genro de um dos maiores operadores de transportes do Rio, além de amigo de Luciano Huck, de quem legalizou uma casa ilegal numa encosta em Angra dos Reis,
Que a Polícia Militar é formada de esbirros dos governadores todos os trabalhadores sabem. Que é intrinsecamente corrupta e associada ao tráfico de drogas todos os brasileiros sabemos. Que é uma aberração num estado democrático, todos temos consciência.
O prédio que Sérgio Cabral, na coleira de Eike, quer demolir se presta a obras para a copa do mundo, num País governado pela FIFA, onde até a presidente da República reverencia Joseph Blatter e estende tapete vermelho para o presidente da entidade, foi doado pelo Duque de Saxe, em 1865 para pesquisas sobre a cultura indígena, acolheu o Museu Indígena até 1977 e foi ocupado por famílias indígenas em 2006.
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Cabral quer obras, vai demolir o prédio e para isso não hesita em tratar humanos como objetos, mesmo porque a propina deve ser das melhores, a área é nobre e empreiteiras pagam bem, pagam sapatos de cinco mil dólares e viagens a Paris.
Que policiais militares não têm consciência de classe e são formados na boçalidade é o sentido e o objetivo dessas corporações. Que atos de violência como o de sexta-feira, 22, no Rio, são comuns contra trabalhadores, minorias, é fato corriqueiro.
Servem como esbirros às elites em qualquer estado.
Somos o País da copa. Arranjo de Lula em suas políticas populistas, o afã de conquistar votos.
O Brasil é um arremedo de democracia. Um professor foi arrastado pelo pescoço por quinze metros e o fato registrado por jornalistas do mundo inteiro.
Num País onde as "coisas" funcionam Cabral seria cassado, seu impedimento seria votado, além dessa, outras várias razões existem.
A Assembléia, o poder popular, no entanto, está no bolso, a grande maioria, do governador, como o Congresso de Marco Feliciano, ou Blairo Maggi, ou Paulo Maluf, ou esse novo Collor que surge no Nordeste, Eduardo Campos.
O espetáculo da sexta-feira foi deprimente, revelou um caráter subalterno e corrupto do governo, expresso na violência da Polícia, sempre com respaldo do Judiciário. Foi assim em Pinheirinhos, tem sido assim sistematicamente.
O fato teve proporções tão graves de tão bárbaro que repercutiu na imprensa mundial.
E existe ainda quem glorifique um batalhão de assassinos, o BOPE – BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS -, especializado em achaques a traficantes, assassinatos e toda a sorte de boçalidades possíveis.
Polícia Militar é uma aberração como dito, mas aberrações maiores são nossos governantes.
Ou se organiza a reação popular ou seremos sempre vencidos, pois não há nas elites que nos governam o menor respeito e nem intenção, de tal ao povo, aos trabalhadores.
São medievais por natureza.
A repressão a manifestantes contra a demolição da Aldeia Maracanã é um momento que vai ficar marcado na história, como aos poucos vai sumindo o Rio, outrora cidade maravilhosa.
FONTE: Diário Liberdade / Laerte Braga
Que a Polícia Militar é formada de esbirros dos governadores todos os trabalhadores sabem. Que é intrinsecamente corrupta e associada ao tráfico de drogas todos os brasileiros sabemos. Que é uma aberração num estado democrático, todos temos consciência.
O prédio que Sérgio Cabral, na coleira de Eike, quer demolir se presta a obras para a copa do mundo, num País governado pela FIFA, onde até a presidente da República reverencia Joseph Blatter e estende tapete vermelho para o presidente da entidade, foi doado pelo Duque de Saxe, em 1865 para pesquisas sobre a cultura indígena, acolheu o Museu Indígena até 1977 e foi ocupado por famílias indígenas em 2006.
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Que policiais militares não têm consciência de classe e são formados na boçalidade é o sentido e o objetivo dessas corporações. Que atos de violência como o de sexta-feira, 22, no Rio, são comuns contra trabalhadores, minorias, é fato corriqueiro.
Servem como esbirros às elites em qualquer estado.Somos o País da copa. Arranjo de Lula em suas políticas populistas, o afã de conquistar votos.
O Brasil é um arremedo de democracia. Um professor foi arrastado pelo pescoço por quinze metros e o fato registrado por jornalistas do mundo inteiro.
Num País onde as "coisas" funcionam Cabral seria cassado, seu impedimento seria votado, além dessa, outras várias razões existem.
A Assembléia, o poder popular, no entanto, está no bolso, a grande maioria, do governador, como o Congresso de Marco Feliciano, ou Blairo Maggi, ou Paulo Maluf, ou esse novo Collor que surge no Nordeste, Eduardo Campos.
O espetáculo da sexta-feira foi deprimente, revelou um caráter subalterno e corrupto do governo, expresso na violência da Polícia, sempre com respaldo do Judiciário. Foi assim em Pinheirinhos, tem sido assim sistematicamente.O fato teve proporções tão graves de tão bárbaro que repercutiu na imprensa mundial.
E existe ainda quem glorifique um batalhão de assassinos, o BOPE – BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS -, especializado em achaques a traficantes, assassinatos e toda a sorte de boçalidades possíveis.Polícia Militar é uma aberração como dito, mas aberrações maiores são nossos governantes.
Ou se organiza a reação popular ou seremos sempre vencidos, pois não há nas elites que nos governam o menor respeito e nem intenção, de tal ao povo, aos trabalhadores.São medievais por natureza.
A repressão a manifestantes contra a demolição da Aldeia Maracanã é um momento que vai ficar marcado na história, como aos poucos vai sumindo o Rio, outrora cidade maravilhosa.
FONTE: Diário Liberdade / Laerte Braga
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