Valoriza herói, todo sangue derramado afrotupy!

quarta-feira, setembro 29, 2010

CSP-Conlutas presente na greve geral da Espanha distribui panfleto de apoio à luta dos trabalhadores

A viagem dos dois membros da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Dirceu Travesso, o Didi, e Sebastião Carlos, o Cacau, continua pelos países europeus onde estão ocorrendo greves gerais e mobilizações dos trabalhadores neste final de setembro.

Nesta terça-feira eles se encontram na Espanha para participar da greve geral naquele país, depois de participar da greve geral da França no último dia 23. Eles distribuirão um panfleto assinado pela CSP-Conlutas de apoio às lutas dos trabalhadores europeus. Dirceu acompanhará a greve em Madri e Cacau acompanhará em Barcelona.

Abaixo, o panfleto enviado pelo companheiro Dirceu:

Todo apoyo a la lucha de los trabajadores del Estado Español!

La CSP-Conlutas, Central Sindical y Popular – Conlutas de Brasil, se solidariza y se suma a la lucha de los trabajadores del Estado

Español y de los demás países de Europa, en este día 29 de septiembre.

Estamos al lado de vosotros en la lucha contra los ataques del gobierno Zapatero a los derechos de los trabajadores, a través de la reforma laboral, del pensionazo y otras medidas.

Representamos cerca de dos millones de trabajadores brasileños, que se organizan en los sindicatos, movimientos populares, la juventud y movimientos de lucha contra la opresión machista, homofóbica, racista o xenófoba, movimientos en defensa del medio ambiente y otros.

Desde CSP-Conlutas de Brasil queremos expresar nuestro apoyo y solidaridad.

En nuestra opinión esas luchas se articulan con la lucha antiimperialista, por una sociedad sin explotación ni opresión, una sociedad socialista.

Desde Brasil, ponemos nuestro compromiso de solidaridad internacional de clase, de buscar construir la resistencia a los ataques contra nuestros derechos. No aceptamos la lógica patronal de que hay que perder derechos y, finalmente, luchamos por el retorno de un sindicalismo democrático, clasista, independiente, de lucha y internacionalista.

La situación vivida hoy por los trabajadores del Estado Español forma parte de una realidad mundial. Esos ataques son parte de la respuesta de los gobiernos capitalistas de todo el mundo que quieren imponer a los trabajadores y sectores explotados y oprimidos el costo d

e la crisis económica imperialista.

A las grandes empresas multinacionales y a los bancos imperialistas les regalaron billones en todo el mundo para que salvasen sus empresas y sus beneficios.

A los trabajadores quieren imponerles recortes de gastos públicos, despidos, pérdida de derechos, rebajas de sueldos, de jubilaciones y pensiones. En nuestro país, Brasil, no es diferente. El gobierno Lula también concedió miles de millones de
crédito para los banqueros y grandes empresarios, alegando "combatir" la crisis económica. Mientras tanto, para los trabajadores, busca imponer el deterioro salarial y ya anuncia una nueva reforma de las pensiones, subiendo la edad mínima para jubilarse, en el eventual futuro gobierno de su candidata, Dilma Roussef. En Brasil tendremos elecciones presidenciales el próximo domingo, 3 de octubre.

La salida es la lucha como apuntaron, de manera heroica, el pueblo griego y, ahora, los trabajadores franceses. Las diversas movilizaciones convocadas para el día 29 de septiembre pueden significar un salto importantes en esta resistencia. Los hechos demuestran que la unidad internacional de los trabajadores es una necesidad urgente. Desgraciadamente asistimos, en todo el mundo, a que una parte de las direcciones sindicales acepta la lógica impuesta por el capital y busca negociaciones en las que tendríamos que discutir cuanto perder.

Nosotros, de la CSP-Conlutas, no aceptamos esa lógica. Quienes deben pagar la crisis son los grandes bancos y las empresas multinacionales. Construir la resistencia en cada país y avanzar en la unidad internacional es el gran desafío de
nuestra clase. No hay como enfrentar la crisis, y sus consecuencias, aceptando que nos dividan.

- Qué los ricos paguen la crisis!

- Abajo los ataques contra las jubilaciones y derechos!

- VIVA LA UNIDAD INTERNACIONAL DE LOS TRABAJADORES!


FONTE:CSP-Conlutas


ESPANHA: GREVE GERAL TEM ADESÃO DE MAIS DE 70%

Uma amostra realizada pelas centrais sindicais em mil empresas de mais de 250 trabalhadores mostra a grande adesão. Sindicalistas denunciam violência policial contra os piquetes.


Cerca de 10 milhões de trabalhadores aderiram à greve geral em Espanha, afirmaram em conferência de imprensa esta quarta-feira Antonio del Campo e José Javier Cubillo, das centrais Comisiones Obreras (CCOO) e UGT. As centrais fizeram uma amostra em mil empresas de mais de 250 trabalhadores e concluíram que a adesão é superior a 70%. “São dados inquestionáveis, confirmados pela diminuição de 22% do consumo de energia eléctrica em comparação com a quarta-feira passada”, disse Antonio del Campo.

Apesar de a greve estar a decorrer com normalidade, os sindicalistas denunciaram a existência de violência policial contra os piquetes de informação, exibindo sete cápsulas de bala de disparos feitos à porta da fábrica CASA de Getafe. Acusaram também alguns governos autonómicos de querer impor serviços mínimos abusivos.

Dados de maior detalhe apontam para uma adesão de cem por cento dos mineiros de todo o país, que travam uma luta específica. A greve paralisou os centros de distribuição de alimentos (merca madrid, barna sevilha). Houve incidentes com piquetes em Madrid (transporte) e Sevilha (universidade, mercado central), com membros de piquetes feridos ou detidos.

Por regiões a adesão mais fraca foi no País Basco (30%), onde os sindicatos nacionalistas não apoiam a greve, e a mais elevada nas Astúrias (87%).

Algumas auto-estradas foram cortadas e a Gran Vía, a principal avenida de Madrid, permanece bloqueada por um piquete de mais de 500 pessoas.

FONTE: ESQUERDANET


Bruxelas: cem mil contra a austeridade

Mega-manifestação invade as ruas da capital belga. Polícia prende 148 manifestantes. Secretário-geral da CES diz que ainda é tempo de mudar de direcção.

Mais de cem mil trabalhadores europeus, representando 30 países, desfilaram esta quarta-feira em Bruxelas numa grande manifestação contra as medidas de austeridade impostas pelos governos a pretexto de combater a crise.

A polícia belga prendeu 148 pessoas, ainda antes do começo da manifestação.

Os manifestantes concentraram-se junto à principal estação ferroviária de Bruxelas, a Gare du Midi, atravessando depois as ruas do centro de Bruxelas, até ao do bairro onde se encontram as sedes das instituições comunitárias.

A jornada de luta na Europa foi convocada pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES). “Os trabalhadores estão nas ruas hoje com uma mensagem clara aos dirigentes da Europa: ainda há tempo de não escolher a austeridade, ainda é tempo de mudar de direcção”, disse John Monks, secretário-geral da CES.

Llorenç Serrano, da central sindical espanhola Comisiones Obreras, dirigiu-se aos manifestantes afirmando que “a Espanha está parada” pela greve geral, e defendeu o fortalecimento do sindicalismo europeu para enfrentar as políticas neoliberais, “porque o sindicalismo tem de dar respostas nacionais e internacionais.”

FONTE: ESQUERDANET

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