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domingo, janeiro 22, 2012

Chega ao fim mais um congresso do Andes-SN


Terminou pouco depois da meia-noite deste sábado, dia 21, o 31º Congresso do Andes-SN. Os mais de 400 delegados, reunidos por seis dias em Manaus (AM), rediscutiram e reafirmaram a política estabelecida pelo Sindicato Nacional sobre as ações que serão trabalhadas durante todo o ano de 2012.

Na Plenária de Encerramento foram aprovadas 17 moções, dentre elas uma em repúdio ao assassinato de um professor universitário. Outra moção que ganhou especial destaque foi a de apoio à ocupação do Pinheirinho, em São Paulo.

Os rumos da política de segurança pública do Rio de Janeiro foram enfatizados, por meio de uma moção de rejeição às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

A delegação da Adua-SSind apresentou uma moção, fora do prazo, mas que foi acatada pela plenária, de solidariedade ao professor Gilson Vieira Monteiro, vítima de agressão física e moral quando ministrava aula na Universidade Federal do Amazonas. A moção também foi aprovada.

José Michiles, em nome da diretoria da Adua-SSind, agradeceu a presença dos participantes e enfatizou o trabalho coletivo: “Graças ao esforço de todos nós conseguimos chegar até esse momento. Que venha o Rio de Janeiro. E que o 32º Congresso possa ser realizado num ambiente de tamanho significado como o Canecão”, despediu-se.

Jacob Paiva, em nome da Regional I do Andes-SN, sugeriu que os participantes se deixem inspirar pela beleza e pela força natural de Manaus: “Manaus é chamada a cidade morena, a cidade sorriso. Quem veio pela primeira vez e quem já retornou que levem com vocês os novos cheiros, os novos sabores. E que levem os sorrisos, para que queiram voltar. Que a força de nossa floresta e de nossos rios seja a inspiração para a continuidade de nossas lutas”.

Carta de Manaus

Márcio Antônio de Oliveira leu a Carta de Manaus. O documento, síntese deste Congresso, trouxe os principais avanços conseguidos à base de muita discussão em busca de consenso.  Estão presentes na carta, entre outras coisas, a luta pela ampliação de recursos para a Ciência e Tecnologia, a luta pelo direito à utilização do espaço urbano e contra os mecanismos de limpeza étnicos. Com especial destaque, o documento enfatiza a luta contra a previdência complementar dos servidores públicos, entre tantas outras bandeiras de luta reafirmadas e ampliadas.

Marina Barbosa, presidente do Sindicato Nacional, finalizou o 31º Congresso afirmando que o Andes-SN continuará a trabalhar em defesa do direito da juventude, dos aposentados “e de todos aqueles que merecem o bem-viver”.
A dirigente reafirmou, ainda, a luta pelos recursos públicos para a Educação Pública e a defesa intransigente da aplicação dos 10% do PIB para a Educação Pública Já!

A docente citou, ainda, a proposta de mudança de nome da CSP-Conlutas para Central Sindical e Popular: “Preparamos também nossa intervenção para apresentarmos no 1º congresso da nossa central porque entendemos que a luta dos docentes deve estar articulada com as lutas dos trabalhadores. A nossa central é instrumento fundamental para consolidar esta articulação”.

Sobre as polêmicas que permearam algumas discussões, dentre elas justamente a questão da mudança de nome da central, Marina afirmou que elas demonstram a “vitalidade e a democracia em nossas instâncias”. De acordo com Marina, o Andes-SN é o lugar de propor, discordar, apresentar propostas alternativas. “Por meio do debate e no voto, coletivamente, definiremos os melhores passos para o Sindicato Nacional”, finalizou.

FONTE: adufrj.org

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