Docentes estão insatisfeitos com a falta de respostas do governo
A decisão se referencia na análise de que, até o momento, o governo não apresentou qualquer resposta concreta às reivindicações protocoladas pelo sindicato tanto no ministério do Planejamento como no ministério da Educação, no início deste ano.
As várias reuniões que ocorreram entre o sindicato e os representantes do governo também não avançaram em nada.No evento, que conta com a participação de 180 pessoas, vindas de universidades de todo o país, foram avaliadas duas propostas: mobilizar a categoria nas universidades, buscando alcançar uma greve com força ou aprovar o indicativo de greve no próprio CONAD.
Depois de um debate extenso, com muitas ponderações, algumas favoráveis a uma postura mais “ousada” em relação ao governo, e outras considerando que ainda não há um clima em todas as instituições federais para deflagrar um movimento grevista de forma rápida, a maioria optou por indicar um processo em que a greve seja construída de forma gradativa.
Foi aprovado também pelos participantes do CONAD um calendário de atividades que visam à mobilização da categoria:
1 a 15 de agosto- rodada de assembléias gerais, com indicação de que elas ocorram preferencialmente até dia 5 de agosto;
6 e 7 de agosto- reunião do setor das federais do ANDES-SN;
15 a 30 de agosto- indicativo de período para tos nos Estados e ato em Brasília com amplos setores sociais e sindicais- espaço de unidade e ação;
23 e 24 de agosto- indicativo de paralisação dos docentes das IFES para exigir negociações efetivas e atendimento da pauta de reivindicações.
Para o mês de agosto também está previsto, no dia 2, uma reunião com o Ministério do Planejamento, para que se tente avançar nas negociações. Essa reunião substituirá, conforme a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa Pinto, a que estava marcada para sexta, 15 de julho, e que foi cancelada pelos membros do governo.
FONTE: Sedufsm Andes-sn
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