O presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, reconheceu, nesta sexta-feira, que a atual crise econômica e financeira tornará "difícil" que se atinja as "Metas do Milênio", acordo firmado em 2000 na ONU para combater a pobreza mundial."O mundo enfrenta o impacto da pobreza", disse Zoellick, durante um encontro com parlamentares de todo o planeta, organizado pela assembléia nacional do Bird.Zoellick acrescentou que o contínuo aumento dos preços dos alimentos pôs "mais 100 milhões de pessoas na pobreza" e um número ainda maior na desnutrição.Em 2000, os Estados-membros da ONU se comprometeram a reduzir a pobreza mundial pela metade até 2015 e a reduzir o número de pessoas desnutridas, assim como a garantir uma melhor assistência médica e um meio ambiente sustentável."Alguns países sofreram desvalorizações de suas moedas, o que encareceu suas importações", por isso "estamos muito distantes dos recursos" necessários para alcançar esses objetivos.
"A angústia e o medo (decorrentes da crise) podem se transformar em ódio" e "muitos países vivem um momento perigoso", política e socialmente, com o aumento do desemprego, por causa da crise, concluiu o Bird.
"A angústia e o medo (decorrentes da crise) podem se transformar em ódio" e "muitos países vivem um momento perigoso", política e socialmente, com o aumento do desemprego, por causa da crise, concluiu o Bird.
FONTE: AFP
Um comentário:
Não sei se o texto que digitarei (o qual não é de minha autoria) vai ser publicado ou não.
Digo isso devido à extensão, dado que o espaço para os comentários, nos blogs de um modo geral, são destinados a textos mais breves. Compreenderei caso não seja publicado, porém, como, ao ler o "Metas do Milênio da ONU" trouxe-me à memória um poema, vencedor do Primeiro Concurso de Poesia e Prosa Poética Mario Quintana, e encontra-se relacionado aos índices nada otimistas colhidos pela ONU, vou arriscar.
A temática, como poderão constatar, é a "guerra silenciosa", ou seja, a guerra pela sobrevivência, pela dignidade, pelo respeito às minorias, entre tantas outras lutas a serem travadas para vivermos em um mundo melhor.
Desejo uma boa reflexão a todos.
Guerra, Paz, Vida e Fé
Há nos teus passos
um cansaço
que me angustia.
Há nos teus gestos
uma lentidão
que me preocupa.
Há nos teus olhos
uma busca
que me oprime.
Há no teu corpo mutilado
restos de dor
que me revoltam.
Há nas tuas mãos
o apelo de quem
tem fome, frio,
carência de vida e afeto.
Há mil bombas
que explodem no teu espaço
e me consomem.
Imagens de guerra
perpassam nos meus caminhos.
Ao longe, desolação e medo
guerra, armas, gente, competição, sofrimento.
E a guerra de todo dia?
Nos teus passos,
nos teus gestos,
nos teus olhos,
no teu corpo, nas tuas mãos.
A silenciosa e violenta guerra
da sobrevivência, meu Irmão ...
E a pergunta surge solta e breve.
E a paz?
É a ausência da guerra?
É o equilíbrio de forças?
Ah, A paz é a luta
É a tua presença
na busca
da justiça construída
Com teus passos, gestos, olhos,
corpo, mãos, sofrimento
e alegria.
É a consciência do possível
do encontro das gentes
cansada, sofrida, mas,
prontas para a VIDA
ainda que desiludidas,
mas refeitas na FÉ.
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