UMA VIDA LIVRE DE VIOLÊNCIA É DIREITO DE TODA MULHER!
O dia 25 de novembro é o Dia Internacional de Luta contra toda forma de Violência à Mulher. Nesse dia, no ano de 1960, ocorreu o ato de violência contra as mulheres dominicanas que alcançou repercussão internacional, com o assassinato, a mando de Leônidas Trujilo, das irmãs Miralba (Patrícia, Minerva e Teresa), que lutavam por soluções para os problemas sociais de seu país.
Em 25 de novembro de 1981 esse dia foi declarado em Bogotá, na Colômbia, por várias Federações de Mulheres do mundo inteiro, como o "Dia da Não Violência contra a Mulher". Somente em novembro de 1999 a ONU proclamou essa data como o "Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher", demonstrando a necessidade internacional de acabar com a violência que destrói e usurpa a vida de milhares de mulheres no mundo inteiro.
A violência contra a mulher desconhece limites éticos, religiosos, políticos e culturais. Vitimiza, lesa e mata indistintamente milhares de mulheres nos quatro cantos do mundo, independentemente da idade, credo, classe social, etnia e cor.
Apesar das inegáveis conquistas históricas, as mulheres de nossos dias continuam experimentando amargamente, no corpo e na mente, toda a sorte de maus tratos: violência doméstica, estupro, prostituição (muitas vezes infantil), assédio moral e sexual, discriminação no mercado de trabalho e tantos outros.
As mulheres trabalhadoras são as que mais sofrem violências, pois além de trabalhar fora e cuidar da casa e dos filhos, recebem salários inferiores aos dos homens, e são vitimas de assédio sexual e moral, além de, geralmente, serem as primeiras a perderem seus postos de trabalho em momentos de crise econômica, como a que vivemos hoje. As mulheres mais empobrecidas padecem de sofrimentos ainda maiores, vitimas que são das condições desumanas de atendimento em postos de saúde, para si ou para os seus filhos, são as que ficam com seqüelas em virtude de abortos clandestinos; são elas que enfrentam filas nas escolas e creches públicas; são as que têm de carregar água, por falta de abastecimento e esgoto nos bairros periféricos das grandes cidades; e são as mulheres pobres, as negras e as lésbicas que mais sofrem preconceitos raciais e de orientação sexual.
É necessário salientar que, além dos efeitos sobre sua saúde, as mulheres ainda enfrentam a criminalização, por uma sociedade hipócrita. No Brasil, cerca de mil mulheres estão sendo investigadas pela Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul, suspeitas de terem se submetido a aborto em uma clínica localizada na área central de Campo Grande. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, de julho até o início do mês de novembro, 150 já foram indiciadas, 37 foram julgadas e 26 condenadas a penas alternativas.
Um triste quadro da violência contra a mulher:
O dia 25 de novembro é o Dia Internacional de Luta contra toda forma de Violência à Mulher. Nesse dia, no ano de 1960, ocorreu o ato de violência contra as mulheres dominicanas que alcançou repercussão internacional, com o assassinato, a mando de Leônidas Trujilo, das irmãs Miralba (Patrícia, Minerva e Teresa), que lutavam por soluções para os problemas sociais de seu país.
Em 25 de novembro de 1981 esse dia foi declarado em Bogotá, na Colômbia, por várias Federações de Mulheres do mundo inteiro, como o "Dia da Não Violência contra a Mulher". Somente em novembro de 1999 a ONU proclamou essa data como o "Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher", demonstrando a necessidade internacional de acabar com a violência que destrói e usurpa a vida de milhares de mulheres no mundo inteiro.
A violência contra a mulher desconhece limites éticos, religiosos, políticos e culturais. Vitimiza, lesa e mata indistintamente milhares de mulheres nos quatro cantos do mundo, independentemente da idade, credo, classe social, etnia e cor.
Apesar das inegáveis conquistas históricas, as mulheres de nossos dias continuam experimentando amargamente, no corpo e na mente, toda a sorte de maus tratos: violência doméstica, estupro, prostituição (muitas vezes infantil), assédio moral e sexual, discriminação no mercado de trabalho e tantos outros.
As mulheres trabalhadoras são as que mais sofrem violências, pois além de trabalhar fora e cuidar da casa e dos filhos, recebem salários inferiores aos dos homens, e são vitimas de assédio sexual e moral, além de, geralmente, serem as primeiras a perderem seus postos de trabalho em momentos de crise econômica, como a que vivemos hoje. As mulheres mais empobrecidas padecem de sofrimentos ainda maiores, vitimas que são das condições desumanas de atendimento em postos de saúde, para si ou para os seus filhos, são as que ficam com seqüelas em virtude de abortos clandestinos; são elas que enfrentam filas nas escolas e creches públicas; são as que têm de carregar água, por falta de abastecimento e esgoto nos bairros periféricos das grandes cidades; e são as mulheres pobres, as negras e as lésbicas que mais sofrem preconceitos raciais e de orientação sexual.
É necessário salientar que, além dos efeitos sobre sua saúde, as mulheres ainda enfrentam a criminalização, por uma sociedade hipócrita. No Brasil, cerca de mil mulheres estão sendo investigadas pela Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul, suspeitas de terem se submetido a aborto em uma clínica localizada na área central de Campo Grande. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, de julho até o início do mês de novembro, 150 já foram indiciadas, 37 foram julgadas e 26 condenadas a penas alternativas.
Um triste quadro da violência contra a mulher:
- Segundo dados da OMS o risco de uma mulher sofrer agressão em sua própria casa é nove vezes maior do que ser agredida na rua.
- O UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) divulgou que, na América latina e no Caribe, o número de mulheres mortas por seus companheiros é superior ao das que morrem nas mãos de estranhos. Em cada 100 brasileiras assassinadas, 70 o foram no âmbito de suas relações domésticas.
- No Brasil, uma em cada quatro mulheres já foi vítima de violência doméstica; a cada 15 segundos uma mulher é agredida, o que representa 5.760 mulheres, por dia, só no Brasil.
- Segundo dados mundiais; entre a população mais pobre do mundo, 70% são mulheres; também são mulheres (jovens e ainda crianças) as que respondem por 80% das pessoas traficadas no mundo todo para fins de exploração sexual e trabalho escravo doméstico.
- Diante deste quadro alarmante, é fundamental e urgente a organização das mulheres, em especial das mulheres trabalhadoras, a fim de avançar na luta por sua libertação de qualquer tipo de opressão e violência. A luta por direitos mínimos da mulher trabalhadora, como escola, creche e saúde; a defesa de seu emprego, com salários justos e direitos garantidos, assim como a ampliação de recursos destinados ao Programa de Combate a Violência contra a Mulher deve fazer parte de seu cotidiano.
O ANDES-SN se solidariza com as mulheres do Brasil e do mundo que fazem deste mais um dia de luta contra a violência, a opressão e a exploração das mulheres!
Onde uma tem
O cetim
A outra tem a rudeza
Onde uma tem
A cantiga
A outra tem a firmeza
Tomba o cabelo
Nos ombros
O suor pela
Barriga
Onde uma tem
A riqueza
A outra tem
A fadiga ...
(Teresa Horta)
Diretoria do ANDES-SN
- O UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) divulgou que, na América latina e no Caribe, o número de mulheres mortas por seus companheiros é superior ao das que morrem nas mãos de estranhos. Em cada 100 brasileiras assassinadas, 70 o foram no âmbito de suas relações domésticas.
- No Brasil, uma em cada quatro mulheres já foi vítima de violência doméstica; a cada 15 segundos uma mulher é agredida, o que representa 5.760 mulheres, por dia, só no Brasil.
- Segundo dados mundiais; entre a população mais pobre do mundo, 70% são mulheres; também são mulheres (jovens e ainda crianças) as que respondem por 80% das pessoas traficadas no mundo todo para fins de exploração sexual e trabalho escravo doméstico.
- Diante deste quadro alarmante, é fundamental e urgente a organização das mulheres, em especial das mulheres trabalhadoras, a fim de avançar na luta por sua libertação de qualquer tipo de opressão e violência. A luta por direitos mínimos da mulher trabalhadora, como escola, creche e saúde; a defesa de seu emprego, com salários justos e direitos garantidos, assim como a ampliação de recursos destinados ao Programa de Combate a Violência contra a Mulher deve fazer parte de seu cotidiano.
O ANDES-SN se solidariza com as mulheres do Brasil e do mundo que fazem deste mais um dia de luta contra a violência, a opressão e a exploração das mulheres!
Onde uma tem
O cetim
A outra tem a rudeza
Onde uma tem
A cantiga
A outra tem a firmeza
Tomba o cabelo
Nos ombros
O suor pela
Barriga
Onde uma tem
A riqueza
A outra tem
A fadiga ...
(Teresa Horta)
Diretoria do ANDES-SN
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