O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, na Embaixada do Brasil, em Londres, depois da apresentação do documento final da reunião do G20, que gostaria de entrar para a história como o primeiro presidente cujo governo vai emprestar dinheiro para o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que acompanhou o presidente na entrevista e no encontro do G20, disse que o país definirá nos próximos dias o valor previsto para socorrer as economias mais afetadas pela crise econômica mundial.
O valor final será comunicado em uma reunião com o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn.Mantega ressaltou que, em qualquer caso, o Brasil está em condições de contribuir ao Fundo, o que é um fato histórico.
Pouco antes, após participar da cúpula do Grupo dos Vinte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha destacado que o Brasil entrou no FMI como país “solicitante” e que isto poderia mudar no futuro.
O ministro destacou a importância do acordo alcançado ontem na cúpula do G20, com forte socorro financeiro aos organismos multilaterais, o que será fundamental para restabelecer as linhas de crédito aos países mais necessitados.
O Brasil deseja fazer a contribuição ao FMI, segundo Mantega, confiando em que sua parcela de representação será ampliada quando for feita a revisão das cotas desse organismo multilateral.
O Japão sinalizou que vai disponibilizar U$S 100 bilhões para o fundo; a China, U$S 40 bilhões; e o Canadá, U$S 10 bilhões.
DIARIO CATARINENSE
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