Segundo o IBGE, a queda de preço do barril de petróleo fez Campos dos Goytacazes (RJ), a 275 quilômetros a nordeste da capital fluminense, reduzir sua participação no PIB de 1%, em 2008, para 0,6%. No caso de Vitória, que caiu de 0,8% para 0,6%, o motivo foi a diminuição do preço do minério de ferro.
Também tiveram variação negativa (-0,1 ponto percentual) as cidades paulistas de Barueri, Guarulhos, São Bernardo do Campo – na região metropolitana da capital – e Santos, no litoral sul. A mesma redução foi verificada em Betim (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o instituto, o resultado foi causado por "retrações na indústria, redução na atividade comercial e, no caso de Barueri, em função do ganho de participação do município de São Paulo".
Os cinco municípios que concentravam quase 25% do PIB em 2009 eram São Paulo (12%), Rio de Janeiro (5,4%), Brasília (4,1%), Curitiba (1,4%) e Belo Horizonte (1,4%), que somavam 12,6% da população nacional. Excluídas as capitais, 12 municípios eram responsáveis, individualmente, por mais que 0,5% do PIB. Todos são do Sudeste: Guarulhos (SP), 1,0%; Campinas (SP), 1,0%; Osasco (SP), 1,0%; São Bernardo do Campo (SP), 0,9%; Barueri (SP), 0,8%; Duque de Caxias (RJ), 0,8%; Betim (MG), 0,8%; Santos (SP) e São José dos Campos (SP), ambos com 0,7%, Campos dos Goytacazes (RJ), 0,6% e Jundiaí (SP) e Canoas (RS), ambos com 0,5%. Somadas, essas cidades contribuíram com 9,3% da renda total.
Para medir a concentração de renda na produção, o IBGE dividiu a média do PIB dos 10% dos municípios que mais contribuíram e a média dos 60%, 50%, 30% e 10% dos municípios com menor contribuição para o PIB. Por esse indicador, a média dos 10% das cidades com maior PIB é 95,4 vezes maior do que a dos 60% dos municípios com menor PIB.
O PIB per capita também mostra grandes variações conforme a região: a maior média foi a do Centro-Oeste (R$ 22.364,63), próxima à do Sudeste (R$ 22.147,22). Em seguida, ficaram as regiões Sul (R$ 19.324,64), Norte (R$ 10.625,79) e Nordeste (R$ 8.167,75).
FONTE: rede brasil atual
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