Esta postura demonstra que a nossa Greve está fortalecida, mesmo depois da assinatura do acordo Governo e ANDES/PROIFES, quando sequer tivemos condições de dizer não àquela rebaixada proposta, que está bem distante de atender às nossas reivindicações e motivos que nos fizeram entrar nesta Greve.
Hoje na mesa de negociação com o ministro Fernando Haddad tivemos condições de dizer que a nossa Greve continua forte e que nós esperamos um melhor tratamento por parte do governo em abrir o mais breve possível as negociações também no ministério do Planejamento, assim como já ocorreu no MEC. Dissemos claramente que em hipótese alguma aceitaremos dividir a nossa base, acatando apenas o atendimento financeiro de parte da mesma. Temos a clareza de que o Planejamento deveria abrir as negociações para que tenhamos possibilidades de dialogar com a base sobre o que faremos com a proposição que vier a ser apresentada.
Entendemos que manter o canal de negociações fechado com o nosso sindicato só acirra os ânimos e impede a construção de uma saída negociada para a nossa greve. Não sabemos a quem interessa este impasse, mas com certeza não é uma situação satisfatória para a sociedade.
Além das questões econômicas que merecem resposta imediata por parte do Planejamento, é preciso que os pontos no MEC também possam avançar, já que na audiência de hoje ainda não houve uma resposta ao que foi apresentado por nós em momentos anteriores. O ministro se comprometeu em apresentar oficialmente as posições do MEC quanto aos pontos elencados pelo Comando de Greve na próxima terça (6).
Neste momento de expectativa, o melhor que temos a fazer é fortalecer o movimento e realizar ações que pressionem o governo e façam com que a intransigência do Planejamento seja revista. Para isso, será muito importante que cada base realize os atos públicos, radicalizados ou não, assim como já havíamos encaminhado no boletim anterior, demonstrando a nossa força e unidade. No próximo dia 31 de agosto “A EDUCAÇÃO VAI ÀS RUAS” tem que realizar mobilizações e atos em todo o Brasil, demonstrando o corpo e a extensão da nossa Greve Nacional, bem como a Rede Federal que ajudamos a construir.
Devemos ter em mente que até o próximo dia 6 de setembro, quando o MEC irá apresentar sua posição a respeito dos itens de pauta vinculados àquele ministério, devemos continuar fortalecendo a nossa greve e procurando parlamentares e dirigentes de IFEs para que pressionem o governo negociar a nossa pauta. Com isso poderemos tentar também furar o bloqueio imposto pelo Planejamento e Casa Civil para que possamos avançar nas negociações orçamentárias para 2012.
Até lá devemos todos nos manter firmes e confiantes no movimento que ajudamos a construir, sem perder o foco do que pretendemos: a negociação imediata dos itens da nossa pauta de reivindicações, atendendo a todos, Docentes e Técnico-Administrativos em Educação.
FONTE: Comando Nacional de Greve do SINASEFE
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