Segundo o último boletim especial de greve divulgado nesta quinta-feira (4/8) pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), 79 campi em todo o país já aderiram à greve deflagrada no dia 1/8.
No total, são 28 seções sindicais, de 15 estados, que já paralisaram as atividades na rede Federal de Educação Básica, Profissional e Tecnológica. Até o dia 10/8, as demais seções sindicais do Sinasefe devem realizar assembleias para deliberar sobre a greve. O sindicato já determinou um calendário de atividades, que inclui a participação na Jornada Nacional de Lutas, de 17 a 26 de agosto, com marcha nacional no dia 23/8.
Greve como única saída
Na última reunião da categoria com o Ministério do Planejamento (MP), em 20 de julho, ficou evidente a falta de interesse do governo em fazer avançar a discussão em torno da pauta de reivindicações apresentada pela entidade.
“O governo não deu nenhum sinal de que pretende negociar e em todas as reuniões não se manifestou oficialmente sobre os pontos da nossa pauta específica”, disse Roni Rodrigues da Silva, da direção geral do sindicato.
Para o Sinasefe, todos os canais de interlocução foram esgotados e a greve é a única alternativa para pressionar o governo a atender as reivindicações da categoria.
Apoio dos estudantes
A Federação Nacional dos Estudantes no Ensino Técnico (Fenet) já manifestou apoio à greve dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica. Em carta encaminhada ao Sinafese, a Fenet reafirma o entendimento de que “a construção de uma educação de qualidade para a juventude e, em especial, no ensino profissional, só é possível com a valorização dos trabalhadores na educação e o devido financiamento público das instituições” e se coloca à disposição para somar na construção das mobilizações..
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