Chegamos num momento importante da nossa greve. Alcançamos o 24º dia da maior greve que o nosso Sindicato Nacional promoveu, e com mais de 200 campi paralisados.
E essa não pode e não tem sido uma “greve de pijamas”, onde as pessoas deixam de fazer os
atos públicos para pressionar e denunciar o governo federal. São inúmeras as matérias e informes das
bases divulgando as atividades de rua. E hoje, dia 24 de agosto, ocorreu uma grande marcha em Brasília que contou com mais de 600 companheiros (as) da base do nosso SINASEFE.
Além da nossa mobilização nas bases e também nesse importante ato público, construímos nestas duas semanas uma articulação política com o CONIF que nos possibilitou a intermediação e realização da primeira audiência do SINASEFE com o ministro da Educação durante nossa greve. Esse momento nos possibilita avaliar quais os reais interesses do governo em atender a nossa pauta, bem como nos remete a um outro patamar na construção do nosso movimento.
Agora é aguardar a apresentação de propostas pelo governo e depois disso remeter o resultado dessas negociações para que os trabalhadores e trabalhadoras da categoria possam avaliar o que fazer.
Enquanto fazemos todos os movimentos para o processo de negociação, também devemos intensificar nossa greve, reforçando onde ela já foi deflagrada e fazendo todos os esforços para que ela aconteça nos campi que ainda não paralisaram suas atividades.
É chegada a hora de demonstrar para o MEC, MPOG e para o governo em geral que não estamos para brincadeiras ou bravatas, estamos exatamente procurando corrigir uma série de incorreções e desrespeitos que nossa categoria vem passando.
Daqui para frente, depois desta demonstração de força, temos que ter em mente uma única coisa:
É POSSÍVEL ARRANCAR VITÓRIAS PARA A NOSSA CATEGORIA E PARA AS NOSSAS
INSTITUIÇÕES, SEM PERDER DE VISTA QUE AINDA TEMOS MUITA LUTA PELA FRENTE.
FONTE: BOLETIM SINASEFE
LEIA: http://www.sinasefe.org.br/Carta_de_Murici.pdf CARTA ABERTA DE MURICI-AL
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