Estamos em um momento conjuntural bastante importante. Com uma Greve forte, onde a Base respondeu positivamente e de forma rápida, oportunizando a possibilidade de um processo de negociação efetivo.
Estamos em um momento da greve onde será necessária a paciência para furarmos o bloqueio imposto pela intransigência do governo em não querer negociar as nossas reivindicações.
Um momento em que teremos todo tipo de interferência das autoridades de Brasília tentando desmobilizar a nossa greve, com ameaças e boatos de ilegalidade e fragilidade do movimento.
É muito importante que todos se mantenham firmes e confiantes naquilo que conseguimos construir até agora e que podemos alcançar ainda mais, com a fortaleza e a unidade do nosso movimento.
Já passamos por isso em greves anteriores e saímos vencedores exatamente por conta dessa unidade, e não podemos perder as referências do que construímos e fizemos no passado.
Sobre estes ataques já estamos contatando Reitores, membros do CONIF e Diretores (as) Gerais de Campi para dialogarmos sobre qual posição tomarão quando o governo resolver atacar a nossa greve: atenderão às pressões de Brasília ou estarão do lado dos trabalhadores (as) que os elegeram para administrarem as Instituições da Rede?
Sobre a conjuntura nacional e as possibilidades da nossa greve, teremos a partir de amanhã o início da Jornada Nacional de Lutas, inicialmente com atos públicos nos estados até o dia 19 de agosto, culminando com a Marcha a Brasília no dia 24 de agosto. Poderemos ampliar ainda mais a divulgação das nossas reivindicações e da nossa greve junto à sociedade com estas atividades.
Teremos a participação nesta Jornada Nacional de Lutas de vários setores do funcionalismo e dos movimentos popular e estudantil, bem como dos trabalhadores (as) da iniciativa privada, estabelecendo um novo patamar nas relações do movimento com o Governo Dilma.
Além disso, poderemos utilizar o momento dessas atividades de rua para
construirmos a tão sonhada unidade dos setores do serviço público federal na busca por uma unidade no enfrentamento com o Governo Federal, o nosso patrão.
Além da Greve da FASUBRA e do SINASEFE, já temos o calendário do ANDES que prevê um indicativo de greve para agosto, com a definição da Greve no setor a ser debatida em rodada de assembleias nas suas bases durante os dias 17, 18 e 19 de agosto, com uma Plenária Nacional desse Sindicato, em Brasília, no dia 20 de agosto. Ainda, temos as Bases da CONDSEF que paralisaram suas atividades em vários estados no dia de ontem (15) e que já tem um calendário da entidade para discutir a possibilidade de deflagração de um movimento paredista.
Agora é reforçar a greve e o Comando Nacional do SINASEFE para buscarmos os resultados que pretendemos.
Todos firmes na luta, a vitória é possível!
Comando Nacional de Greve
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