Valoriza herói, todo sangue derramado afrotupy!

quarta-feira, dezembro 31, 2014

No ano passado, Mario Quintana











No ano passado…


Já repararam como é bom dizer “o ano passado”? É como quem já tivesse atravessado um rio, deixando tudo na outra margem…Tudo sim, tudo mesmo! Porque, embora nesse “tudo” se incluam algumas ilusões, a alma está leve, livre, numa extraodinária sensação de alívio, como só se poderiam sentir as almas desencarnadas. Mas no ano passado, como eu ia dizendo, ou mais precisamente, no último dia do ano passado deparei com um despacho da Associeted Press em que, depois de anunciado como se comemoraria nos diversos países da Europa a chegada do Ano Novo, informava-se o seguinte, que bem merece um parágrafo à parte:
“Na Itália, quando soarem os sinos à meia-noite, todo mundo atirará pelas janelas as panelas velhas e os vasos rachados”.
Ótimo! O meu ímpeto, modesto mas sincero, foi atirar-me eu próprio pela janela, tendo apenas no bolso, à guisa de explicação para as autoridades, um recorte do referido despacho. Mas seria levar muito longe uma simples metáfora, aliás praticamente irrealizável, porque resido num andar térreo. E, por outro lado, metáforas a gente não faz para a Polícia, que só quer saber de coisas concretas. Metáforas são para aproveitar em versos…
Atirei-me, pois, metaforicamente, pela janela do tricentésimo-sexagésimo-quinto andar do ano passado.
Morri? Não. Ressuscitei. Que isto da passagem de um ano para outro é um corriqueiro fenômeno de morte e ressurreição – morte do ano velho e sua ressurreição como ano novo, morte da nossa vida velha para uma vida nova.
Mario Quintana

terça-feira, dezembro 30, 2014

O racismo é aqui: ainda Paulo Sant'Ana










Eleger-se um presidente negro nos Estados Unidos é fácil. Eu quero ver é eleger-se um presidente negro no S. C. Internacional, onde não há conselheiros negros.

Ou no Grêmio, onde também não há conselheiros negros.

Se existirem negros nos Conselhos Deliberativos do Internacional e do Grêmio, são menos de três.

Isso dá razão a alguns sociólogos que sempre insistiram em que o Brasil é muito mais racista que os Estados Unidos.

Pelo seguinte fato: admite-se que haja racismo nos Estados Unidos. Já aqui no Brasil, ninguém admite que haja racismo.

E no entanto nunca se ouviu falar de um almirante ou de um brigadeiro negro no Brasil. General deve haver raros.

Esses dias apareceu um ministro do Supremo Tribunal Federal brasileiro negro. Mas também é muito raro.

Eu dou um prêmio para quem me trouxer aqui no jornal um síndico de edifício negro. Deve haver, se se for catar bem, mas é muito raro.

Caixa de banco negro também é muito raro.

Juízes e promotores negros são muito raros. Corretores de imóveis negros são raríssimos.

Eu nunca vi na minha vida um agente funerário negro. No entanto, entre os coveiros dos cemitérios se vêem muitos negros.

Médicos negros são praticamente inexistentes. Aqui e ali, um que um. Cirurgião plástico negro, nunca haverá no Brasil.

Alguém já viu, por exemplo, um psicanalista negro? Eu nunca vi sequer psiquiatra negro.

E para que não me acusem de corporativista, um dos setores mais racistas da sociedade brasileira é o jornalismo: entre em qualquer redação de jornal e há em atividade 200 brancos para um negro.

O negro em jornalismo é só contratado para disfarçar.

Nós não gostamos que se diga que o Brasil é um dos países mais racistas do mundo. Mas é.

E o Rio Grande do Sul é o Estado mais racista do Brasil.

Tanto que o primeiro governador negro gaúcho não foi Alceu Collares, foi o deputado Carlos Santos, que era presidente da Assembléia Legislativa gaúcha.

E ele assumia o governo do Estado sempre que os governadores viajavam.

Um dia, de madrugada, ele morava aqui na Azenha e o telefone de sua casa estragou.

Ele saiu de pijama e foi tentar telefonar na 2ª Delegacia de Polícia.

Quando dois policiais fardados que estavam na porta o viram, reconheceram-no e foram levá-lo com gentileza até o delegado.

O delegado, se espreguiçando, viu o deputado Carlos Santos entrando de pijama na sua sala, custodiado por dois policiais, e perguntou:

– O que é que tu já andaste aprontando por aí, negrão?

*Texto publicado hoje em Zero Hora.


Postado por Sant`Ana

06 de novembro de 2008

Paulo Sant'Ana: o céu de Punta











Punta del Este é um paraíso encravado no inferno do Uruguai.

Punta del Este foi erguida pelos argentinos para gozar as delícias da praia, a delicadeza do trânsito e, principalmente, a vantagem enorme de não conviver com os uruguaios. Há gente de todo o mundo em Punta, menos uruguaios. Por isso, os argentinos se refugiaram lá.

Mas, aos poucos, os argentinos estão cedendo terreno em Punta del Este para os brasileiros, em breve haverá mais brasileiros em Punta do que argentinos.

É que as sucessivas crises financeiras que assolaram a Argentina pós-Perón foram empobrecendo os portenhos e eles passaram a vender suas casas e apartamentos em Punta del Este.

***

Não vou a Punta del Este por sua beleza natural e arquitetônica, que é indiscutível. Vou por dois motivos: os cassinos e os pêssegos.

São os pêssegos mais deliciosos do mundo, os de Punta, mais doces que as tâmaras do Líbano e mais suculentos que as laranjas de Taquari.

Pena que os pêssegos de Punta não dão nas quatro estações. Mas na única estação que vicejam já me bastam para comer centenas deles em apenas 60 dias.

Não é preciso dizer que tanto o Oceano Atlântico quanto o Rio da Prata, que banham as duas margens da península em Punta, têm águas geladas, nem sei como alguns turistas se atrevem a mergulhar nelas.

Se Punta del Este tivesse as águas das suas praias quentes como as de Jurerê, seria a cidade mais frequentada do mundo.

Mas a água é gelada, nem pinguim conviveria com ela.

Mas as ruas e avenidas de Punta são limpíssimas, arejadas por árvores inúmeras e têm um trânsito pacífico e convidativo como não há igual em nenhuma cidade do planeta.

Eu nunca vi um acidente de trânsito em Punta del Este. Dizem que já houve, mas eu nunca vi. É de admirar isso, afinal é estreita a península, mas acontece que o trânsito só é intenso no verão. No inverno, parece trânsito destinado exclusivamente aos pedestres, tão suavemente se comportam os motoristas em Punta.

***

Finalmente, é incrível, mas não há sequer um negro em Punta del Este. A 150 quilômetros de Punta, em Montevidéu, há milhares de negros.

Mas em Punta nenhum empregado, nenhuma empregada doméstica negra, nem camareiras de HOTEL.

Foi feita em Punta uma segregação racial pacífica e não violenta.

Há mais negros na Dinamarca e na Noruega do que em Punta del Este.

Ou melhor, não há sequer um só negro ou uma só negra em Punta.

FONTE: ZERO HORA

sexta-feira, dezembro 19, 2014

CIDADE DE PELOTAS OUTRO PORTO É POSSÍVEL: ESTAÇÃO DAS DOCAS








Criada a partir da restauração do antigo porto de Belém, a Estação das Docas é um convite ao passeio pela orla da Baía do Guajará. Referência nacional para o turismo e cultura na Amazônia, a Estação das Docas conta com uma média diária de seis mil freqüentadores, público que faz do complexo turístico-cultural um grande centro de lazer na cidade de Belém.

Na orla entre a modernidade e a cultura ribeirinha, a Estação das Docas prova que a inovação arquitetônica e a recuperação do patrimônio histórico podem viajar juntas e em perfeita harmonia.


O espaço, ricamente urbanizado, abriga três armazéns e um terminal de passageiros que oferecem aos seus visitantes variadas opções de gastronomia e cultura.
 
Ao lado da história, o contemporâneo. A Estação tem seis restaurantes, uma choperia, lojas e quiosques de artesanato, salão de beleza, salas multi-uso para realização de eventos, agência de câmbio, de viagem e bancos 24 horas, além de sorveteria e produtos regionais. Há, ainda, exposições permanentes com a história do porto e arqueologia urbana, cinema, teatro e salas para eventos. Tudo isso palco de uma intensa programação cultural de shows, exposições, seminários e filmes.






















Endereço: Av. Boulevard Castilhos França, S/N – Campina. 
Funcionamento: Todos os dias, das 10h a 0h (orla); das 12h a 0h (armazéns); e das 12h às 22h (mezanino e barracas). 
Acesso: Entrada franca.

Estacionamento: 120 vagas. Valores: R$ 2,50 (primeiras duas horas ou fração) e R$ 1,50 (a partir da terceira hora ou fração)

VEJA MAIS: http://www.estacaodasdocas.com.br/ 

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Plano de acesso ao porto de Pelotas é entregue


Plano de acesso ao porto de Pelotas é entregue









Obra estimada em R$ 60 milhões prevê a construção de uma elevada sobre o terreno alagado próximo à BR-392

O secretário de Infraestutura e Logística, João Victor Domingues, entregou, nessa quinta-feira, o projeto conceitual de acesso ao porto de Pelotas através da BR-392 para a vice-prefeita do município, Paula Mascarenhas. O evento ocorreu no Paço Municipal e contou com a participação do diretor-presidente da empresa CMPC Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, responsável pela doação do projeto ao governo do Estado, além de secretários municipais, autoridades portuárias e o representante do governo do Uruguai.

A obra de acesso é estimada em R$ 60 milhões e prevê a construção de uma elevada sobre o terreno alagado próximo à rodovia. No final de novembro, o secretário e uma comitiva incluindo representantes da empresa apresentaram o projeto para o ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos. O documento foi encaminhado também ao Ministério do Planejamento e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, órgão responsável por obras em rodovias federais.

“A obra do novo acesso ao porto de Pelotas, para além de sua importância econômica, precisa estar equilibrada com a cidade, no sentido ambiental, social e cultural. Isso exigirá muito diálogo com a população e, sobretudo, uma boa estratégia de desenvolvimento do município”, afirmou o secretário João Victor.

Em agosto, a Secretaria de Infraestrutura negociou e assinou um protocolo de intenções com a CMPC para viabilizar a pavimentação e o acesso ao porto de Pelotas, através da BR-392. A empresa se dispôs a doar o projeto da obra ao governo do Estado, que se comprometeu na ocasião a viabilizar a obra através da busca de recursos do Governo Federal.

O empreendimento vai permitir que a empresa embarque a celulose em Pelotas, com destino ao porto do Rio Grande. Ao retornar pela Lagoa dos Patos, as embarcações atracam em Pelotas para carregar matéria-prima (madeira) e levá-la até a fábrica da companhia em Guaíba. A administração da carga e descarga será realizada pelo porto de Pelotas, e a CMPC pagará uma tarifa pelo serviço. A companhia terá como estratégia transportar quase a totalidade da produção de celulose por hidrovia.

“Foi importante estabelecer uma parceria não só entre os entes públicos, Governo do Estado, Prefeitura de Pelotas e deputados envolvidos, sobretudo o esforço conjunto com a CMPC Celulose Riograndense, que devolverá o potencial econômico do porto à cidade e ao conjunto das economias da região Sul”, destacou João Victor.

A expectativa após aceitação técnica e formal do Dnit é de que a obra seja licitada pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC), modalidade que acelera a contratação da empresa que fará a obra para que os trabalhos possam iniciar até o fim do segundo semestre de 2015.

FONTE: JORNAL DO COMÉRCIO / RS

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quinta-feira, dezembro 18, 2014

Mais de 7 milhões de pessoas ainda passam fome no país







Cerca de um quinto dos lares brasileiros tem alguma limitação a alimentos, segundo o IBGE
Cerca de um quinto dos domicílios brasileiros (22,6%) tiveram algum tipo de restrição ou ao menos preocupação sobre ter alimento na mesa. Desses, 3,2% dos lares ou 7,2 milhões de pessoas tiveram fome, comprometendo a qualidade e a quantidade de alimentos dados inclusive a crianças em formação. Os dados fazem parte do Suplemento de Segurança Alimentar, elaborado pelo IBGE com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2013) em 65,3 milhões de domicílios. Os entrevistadores perguntaram em lares do país qual a percepção delas em relação aos alimentos, se houve alguma restrição ou carência nos últimos 90 dias.

Uma comparação com os últimos dez anos mostra avanço no país nos indicadores. Em 2004, a fatia de domicílios que se declaravam confortáveis em relação aos alimentos era de 65,1%. Dez anos depois, em 2013, esse percentual subiu para 77,4%. Já os casos de insegurança, medida em três níveis (leve, moderada ou grave) desde a preocupação com a falta de alimentos no futuro até a efetiva restrição, recuaram de 18%, em 2003, para 14,8%, em 2013. A chamada insegurança moderada, quando existe redução de alimentos para adultos, passou de 9,9% para 4,6%. O de insegurança grave, quando atinge crianças, recuou de 6,9% para 3,2%.

Lares com restrição a alimentos têm mais crianças e renda menor
Comprar fiado é a alternativa mais comum entre os brasileiros que passam fome.

Neste ano, o Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) informou que o percentual de pessoas com insegurança alimentar aguda chegou a 1,7%, considerado erradicação, no entanto, a miséria parou de cair no país. Após uma década de queda sistemática da pobreza extrema, ela subiu de 3,6% para 4%.

— Esse estudo (FAO) usa uma escala parecida com a Ebia, para um dos aspectos. A FAO faz essa pesquisa de segurança alimentar de uma maneira mais ampla, usam dados de produção de alimentos, dados antropométricos — explicou July Ponte, técnica do IBGE responsável pela pesquisa de segurança alimentar.

O IBGE utilizou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) para identificar e classificar os domicílios de acordo com o grau de segurança alimentar, ou seja, se existe uma situação de conforto ou de medo e risco de ficar sem comer. A escala prevê quatro categorias. A segurança alimentar se aplica a domicílios que têm acesso regular e permanente a alimentos de qualidade em quantidade suficiente. Já a insegurança alimentar pode ser leve, moderada e grave.

Ela é leve quando em um lar há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro e a qualidade é considerada inadequada em casos de pessoas que não querem comprometer quantidade. No caso da insegurança alimentar moderada, ela está presente quando se verifica a redução quantitativa de alimentos entre adultos. Já a insegurança alimentar grave é constatada com a redução quantitativa de alimentos entre crianças e a fome (quando alguém fica o dia inteiro sem comer por falta de dinheiro).

FOME NO CAMPO ERA MAIOR

Segundo o IBGE, a fome ainda era maior no campo, com 13,9% dos domicílios em situação grave ou moderada. Houve aumento de domicílios na condição de insegurança grave de 19,5% para 21,4%, enquanto na área urbana, a proporção de domicílios com insegurança grave passou de 4,6% para 2,8%, e a moderada seguiu no mesmo sentido recuando de 6,1% para 3,9%.

O Norte e o Nordeste tinham os piores indicadores de insegurança alimentar, com indicadores bem abaixo da média do país. O Nordeste experimentou o maior avanço, mas ainda detinha os piores indicadores. Em 2004, a região tinha menos da metade dos domicílios (46,4%) com segurança alimentar, esse percentual ficou em 61,9%. No Maranhão, 60,9% dos domicílios tinham algum tipo de insegurança alimentar, ou seja, não tinham certeza de que iriam conseguir se alimentar de forma adequada, enquanto a média do Nordeste era de 38,1% de insegurança e 61,6% de segurança. Em situação grave, eram 9,8% dos domicílios. No Piauí, 55,6% dos lares tinham algum tipo de insegurança. No Amazonas, 42,9% tinham algum tipo de insegurança. Na região Norte, apenas Rondônia tinha indicador de segurança alimentar acima da média nacional.

No Sudeste, 85,5% dos domicílios estavam na situação de segurança, sendo que o maior percentual em todo o país estava no Espírito Santo. São Paulo detinha o menor percentual de domicílios com restrição grave: 1,7%. No Rio, eram 82,2% dos lares estavam na condição de segurança alimentar. O Centro-Oeste passou de 68,8% dos domicílios em situação de segurança alimentar para 81,8%.

FONTE: CLARICE SPITZ / O GLOBO

Casal Obama revela experiências pessoais com discriminação racial











 Casal Obama revela experiências pessoais com discriminação racial''O que nós tentamos explicar é que a história nem sempre se move na velocidade que nós gostaríamos, que ainda existem vestígios de escravidão'', disse Obama.
Os Obamas afirmaram terem se engajado na discussão racial com suas filhas Sasha e Malia desde que elas eram pequenas.

Barack e Michelle Obama contam suas experiências com o racismo em uma entrevista para a revista semanal de celebridades "People", publicada nesta quarta-feira, 17.

A primeira-dama relembrou um incidente na loja de departamento Target, onde teria sido confundida com uma vendedora.

Seu marido Barack contou que passou por situação parecida em um jantar de gala, quando acharam que ele era um dos garçons. Obama contou ainda que já foi confundido com o manobrista.

"Não existe um homem negro da minha idade que não tenha esperado do lado de fora de um restaurante pelo seu carro sem que alguém o tenha entregue as próprias chaves", disse o presidente.

Michelle Obama acrescentou: "ele estava usando terno em um jantar de gala, quando alguém o pediu que pegasse café".

As reflexões do casal foram feitas em um momento de debate nacional sobre o racismo e discriminação racial nos Estados Unidos, após uma série de mortes de homens negros desarmados pelas mãos de policiais brancos.

O presidente americano foi rápido em pôr suas próprias experiências no contexto de indignação sofrido por gerações anteriores e casos recentes.

"A pequena irritação que nós experimentamos não é nada comparado ao que gerações anteriores passaram", afirmou Obama.

"Ser confundido com um garçom em uma festa de gala é uma coisa. Confundirem meu filho com um ladrão e algemarem-no, ou coisa pior, enquanto ele anda na rua vestindo roupas que adolescentes usam, é uma história totalmente diferente", frisou.

Os Obamas afirmaram terem se engajado na discussão racial com suas filhas Sasha e Malia desde que elas eram pequenas.

"O que nós tentamos explicar é que a história nem sempre se move na velocidade que nós gostaríamos, que ainda existem vestígios de escravidão e Jim Crow", completou Obama, referindo-se a um momento histórico nos Estados Unidos de forte segregação racial.

"Embora as coisas tenham melhorado enormemente, esses preconceitos ainda existem", lamentou.

FONTE: o povo.com

COLÉGIO PELOTENSE: DEBATE PEDAGÓGICO NO “GATO PELADO”












POSSE SERÁ A 1º DE MARÇO MAS A NOVA EQUIPE COMEÇA A ESTRUTURAR A GESTÃO. O DIRETOR ARTHUR KATREIN AVALIA A MUDANÇA


A apuração foi até quase uma da madrugada de sexta-feira. No saguão do colégio, todos apreensivos. Na sala dos professores, onde ocorreu o escrutínio, apenas a comissão eleitoral e dois representantes de cada chapa. Pela chapa 2, Arthur e Marta. Fomos para a rua e aguardávamos por algum sinal na janela. Depois de bom tempo, o Arthur olhou pra nós, abriu o sorriso e fez sinal de positivo. Daí foi só aguardar que descessem, e comemoramos muito. Cantamos o hino do Pelotense e abrimos as champanhes, digo… as sidras. Relato do professor Anderson Ávila, eleito diretor do noturno, acerca da confirmação da vitória da chapa “Renovação” na eleição a 11 deste mês. Nos três turnos, votaram professores, funcionários, alunos e pais. Com a vitória da oposição, a partir de março uma nova equipe diretiva no “Gato Pelado”. Mas o trabalho já começou, e está em curso a transição. Nesta semana, reunião geral dos professores com a direção que estará à frente da escola nos próximos três anos. Ao DM, professor de história Arthur Katrein, eleito diretor geral, respondeu questões sobre a mudança sinalizada pela comunidade escolar.

DM – Quantas vezes  concorreste à direção?

R - A diretor geral foram três, mas antes havia concorrido a diretor do turno da noite.

DM -  Qual o significado da vitória?

R – O significado não é pessoal, mas é uma possibilidade do Colégio Pelotense retomar uma caminhada que o levou a ter a história que tem, marcada pela organização administrativa, compromisso pedagógico e consequentemente pelo sucesso dos estudantes gatos pelados.

DM – O processo eleitoral fortaleceu a convivência democrática?

R - Uma eleição escolar tem que ser marcada pela experiência democrática, mas nem sempre é assim. No Pelotense, embora tenha-se o clima da disputa eleitoral, as eleições que participei sempre foram marcadas pela convivência democrática.

DM – Em relação à chapa 1, como será a convivência na próxima gestão, o trabalho será coletivo?

R - Quem perdeu três vezes e sempre conviveu democraticamente com os colegas e, além disso, colocou o interesse da escola acima de tudo só pode acreditar que agora na situação oposta irá acontecer o mesmo.

DM  - Havia expectativa em relação ao resultado, como avalias a votação dos pais, segmento que desequilibrou na urna?

R – Embora tenhamos vencido nos dois segmentos, a votação dos pais e alunos desequilibrou pela grande diferença que estabeleceu entre as duas chapas. Na minha análise a opção dos pais pela chapa 2 está relacionada mais aos aspectos administrativos da escola do que aos pedagógicos. Portanto, me parece que eles têm uma expectativa de mudança na limpeza da escola, na segurança de seus filhos e, principalmente, na disciplina dos alunos, mesmo que se saiba que este último está fortemente relacionado ao pedagógico.

DM – A mudança sinalizou para alguma insatisfação? O que achas que favoreceu a vitória? Momento foi favorável, houve aposta numa nova perspectiva?

R – No geral, entendo que foi o desgaste que o tempo gerou no modo de gestão do grupo atual. Outro elemento foi a identificação das melhores possibilidades dos componentes da Chapa 2 e, por fim, o reconhecimento da minha luta em proporcionar ao Pelotense uma outra perspectiva de gestão. Neste caso, a minha trajetória como professor e colega contou muito, especialmente por uma reconhecida coerência entre o discurso e a prática.

DM -  A comunidade escolar será convidada a participar e construir nova perspectiva de escola, o que poderias revelar, quais instâncias e espaços já são pensados pela nova direção?

R – Só é admissível pensar uma escola coletivamente. A formação dos professores, a experiência dos funcionários e os desejos de pais e alunos proporcionam um ambiente formidável para a produção de ideias e decisões. Agora, é preciso organizar a escola para que estes três grupos participem. Tratando-se do imediato, é preciso retomar os encontros que possibilitem as decisões coletivas sobre os assuntos que afetam a escola, seja no administrativo ou no pedagógico, o que faremos numa relação direta da equipe diretiva como a comunidade.

DM – Para a comunidade escolar, o debate, campanha, diferentes propostas, enfim, qual aprendizado fica com a eleição para a equipe diretiva?

R – Que a convivência próxima a esta comunidade é a grande fonte de informações do que está acontecendo na escola e dos anseios da comunidade.

DM  - Teu agradecimento aos eleitores.

R - É sempre difícil assumir que se quer ‘renovação’, ou por insegurança com o novo ou mesmo comodidade. É sempre mais fácil deixar as coisas como estão. A nossa gratidão é com as pessoas que se dispuseram a sair da zona de conforto e deram uma chance ao Pelotense de repensar sua caminhada até aqui.

DM – Além do material divulgado na campanha, quais eixos e compromissos gostarias de ressaltar?

R - A reorganização administrativa e a retomada da discussão pedagógica como forma de qualificar o trabalho dos professores.

DM – Para a comunidade, o potencial do Pelotense, com história formidável, poderá ser reinventado a partir de 2015, proporcionando ambiente de aprendizado, pautado por mudanças, alegria de ensinar e estudar?

R – É para isto que nos candidatamos.

DM - Numa frase ou slogan, reflexão, como gostarias que fosse identificada a futura gestão?

R – Vem mostrar teu valor!





quinta-feira, dezembro 11, 2014

O ranking final de média de público dos 101 clubes das séries A, B, C e D em 2014

Acabou a TEMPORADA. Finalmente podemos conferir as equipes que mais levaram torcida para os estádios nas séries A, B, C e D. Os torcedores de Cruzeiro merecem aplausos, assim como os fãs do Fortaleza, que mesmo na Série C figura na oitava colocação geral. E os lanterninhas Cabofriense-RJ e Boavista-RJ precisam trabalhar duro para melhorar a bilheteria no próximo ano. Confira agora como ficou o ranking FINAL de média de público dos 101 clubes das quatro divisões do futebol brasileiro em 2014.

# O ranking é feito apenas com os torcedores pagantes e levando em conta os públicos dos mandantes das partidas.

Confira o ranking final:

1 - Cruzeiro - 29.678 (Série A)
2 - Corinthians - 28.960 (A)
3 - São Paulo - 28.544 (A)
4 - Flamengo - 26.411 (A)
5 - Inter - 22.318 (A)
6 - Grêmio - 21.028 (A)
7 - Palmeiras - 19.755 (A)
8 - Fortaleza - 18.812 (C)
9 - Fluminense - 18.490 (A)
10 - SPORT - 18.220 (A)
11 - Paysandu - 15.856 (C)
12 - Vasco - 14.232 (B)
13 - Atlético-MG - 14.132 (A)
14 - SANTA CRUZ - 13.373 (B)
15 - Sampaio Corrêa - 13.220 (B)
16 - Bahia - 12.579 (A)
17 - Coritiba - 12.329 (A)
18 - Atlético-PR - 12.238 (A)
19 - Botafogo - 11.362 (A)
20 - Ceará - 11.257 (B)
21 - Vitória - 10.267 (A)
22 - Chapecoense - 10.021 (A)
23 - Joinville - 9.990 (B)
24 - Santos - 9.243 (A)
25 - Criciúma - 9.089 (A)
26 - Figueirense - 8.378 (A)
27 - Salgueiro-PE - 7.811 (C)
28 - Central-PE - 7.676 (D)
29 - Goiás - 6.942 (A)
30 - Moto Club-MA - 6.696 (D)
31 - Remo - 6.495 (D)
32 - Náutico - 6.248 (B)
33 - Ponte Preta - 6.200 (B)
34 - Porto-PE - 6.072 (D)
35 - Botafogo-PB - 5.964 (C)
36 - CRB-AL - 5.648 (C)
37 - América-RN - 5.520 (B)
38 - Londrina - 5.064 (D)
39 - Avaí - 5.057 (B)
40 - Anapolina-GO - 5.048 (D)
41 - ABC-RN - 4.868 (B)
42 - Cuiabá-MT - 4.824 (C)
43 - Vila Nova-GO - 3.965 (B)
44 - BRASIL de Pelotas-RS - 3.946 (D)
45 - América-MG - 3.945 (B)
46 - Operário-MT - 3.456 (D)
47 - Paraná - 3.275 (B)
48 - River-PI - 3.071 (D)
49 - Tupi-MG - 2.900 (C)
50 - ASA-AL - 2.778 (C)
51 - Bragantino - 2.760 (B)
52 - Luverdense-MT - 2.678 (B)
53 - Confiança-SE - 2.602 (D)
54 - Campinense-PB - 2.569 (D)
55 - Juventude-RS - 2.297 (C)
56 - Icasa-CE - 2.185 (B)
57 - Atlético-GO - 2.135 (B)
58 - Caxias-RS - 1.966 (C)
59 - Oeste-SP - 1.765 (B)
60 - Mogi Mirim - 1.723 (C)
61 - Boa Esporte-MG - 1.716 (B)
62 - Treze-PB - 1.705 (C)
63 - Guarani - 1.614 (C)
64 - Crac-GO - 1.478 (C)
65 - Macaé - 1.388 (C)
66 - Metropolitano-SC - 1.317 (D)
67 - Globo FC-RN - 1.257 (D)
68 - Brasiliense - 1.255 (D)
69 - Estrela do Norte-ES - 1.249 (D)
70 - Princesa dos Solimões - 1.183 (D)
71 - Rio Branco-AC - 1.155 (D)
72 - Maringá-PR - 1.141 (D)
73 - Ituano - 1.108 (D)
74 - Portuguesa - 995 (B)
75 - Tombense-MG - 965 (D)
76 - Guarany de Sobral-CE - 822 (D)
77 - Águia de Marabá-PA - 724 (C)
78 - Pelotas - 720 (D)
79 - Penapolense-SP - 622 (D)
80 - Guaratinguetá-SP - 609 (C)
81 - Atlético-AC - 501 (D)
82 - Coruripe-AL - 490 (D)
83 - Luziânia-GO - 489 (D)
84 - Jacuipense-BA - 456
85 - Baraúnas-RN - 435 (D)
86 - Madureira-RJ - 426 (C)
87 - Vitória da Conquista-BA - 385 (D)
88 - São Caetano-SP - 369 (C)
89 - Interporto-TO - 341 (D)
90 - VILLA Nova-MG - 318 (D)
91 - Guarani de Palhoça-SC - 309 (D)
92 - Genus-RO - 308 (D)
93 - Santos-AP - 283 (D)
94 - Betim-MG - 257 (D)
95 - São Raimundo-RR - 237 (D)
96 - Goianésia-GO - 227 (D)
97 - Barueri-SP - 222 (D)
98 - Duque de Caxias-RJ - 197 (C)
99 - Itaporã-MS - 168 (D)
100 - Cabofriense-RJ - 158 (D)
101 - Boavista-RJ - 125 (D)


FONTE: POMBO SEM ASA por Bernardo Pombo / Com informações do craque Rodolfo Brito (rbrito1984), do site srgoool