Das 52 nações interessadas em participar do torneio, as 24 com pior classificação no Ranking Mundial da FIFA/Coca-Cola de julho disputarão a primeira fase em 12 confrontos eliminatórios com jogos em casa e fora. Maurício se retirou da competição após a realização do sorteio, portanto a Libéria já avançou à etapa seguinte sem sequer precisar entrar em campo.
Para os demais, a partida de ida acontece na sexta-feira e no sábado e a volta está marcada para terça e quarta-feira da semana que vem. O FIFA.COM antecipa a movimentação às vésperas da rodada de abertura.
O jogo
Seychelles x Quênia, 11 de novembro, Estádio Linite, Roche Caiman, 17h (hora local)
A seleção queniana chegou com chances de classificação à última rodada das eliminatórias para a Copa Africana de Nações 2012 no mês passado. Contudo, um empate sem gols na visita a Uganda deixou o país de fora do torneio na Guiné Equatorial e Gabão. Agora, poucas semanas depois, os quenianos terão a oportunidade de recuperar parte do moral contra a promissora equipe de Seychelles, que conquistou a mais recente edição dos Jogos do Índico. O técnico do Quênia, Francis Kimanzi, que reassumiu o cargo apenas na semana passada, convocou diversos atletas que atuam no exterior, entre eles o capitão Dennis Oliech, do Auxerre. Na terça-feira, porém, a equipe recebeu a má notícia de que não poderá contar com o meia-armador Macdonald Mariga. O jogador da Real Sociedad desistiu da viagem em função de uma lesão no polegar.
As outras partidas
Claude Le Roy, um dos nomes mais conhecidos na história recente do futebol africano, está de volta ao continente. O técnico francês reassumiu o comando da República Democrática do Congo em setembro para uma segunda experiência à frente do selecionado. No papel, a equipe de Le Roy é favorita à vaga na próxima fase. Mas o diretor de futebol da Suazilândia, Boy ‘Bizzah’ Mkhonta, tentou tranquilizar o elenco. "Os nossos jogadores não devem se preocupar com os adversários", disse. "Eles só precisam se concentrar na tarefa que têm diante de si e tudo vai dar certo."
Moçambique, equipe melhor ranqueada desta primeira fase das eliminatórias, não espera enfrentar maiores dificuldades contra Comoros. Já a Namíbia pegará a estrada para testar a sua sorte contra o Djibuti. Os torcedores da pequena nação do nordeste africano terão o privilégio de acompanhar dois jogos válidos pelo torneio preliminar no intervalo de dois dias, já que a partida em casa da Somália contra a Etiópia foi transferida para o Djibuti por falta de segurança na capital Mogadíscio. O clássico entre os dois vizinhos do leste da África é o único que será disputado sábado e quarta-feira.
O Togo, presença discreta no cenário continental desde a inesperada classificação à Alemanha 2006, jogará fora de casa contra a Guiné-Bissau na ida. E, para surpresa geral, Emmanuel Adebayor mudou de ideia depois de anunciar que não defenderia mais a seleção togolesa e estará em campo no dia 15.
A Guiné Equatorial, que sediará a Copa Africana de Nações no começo do ano que vem ao lado do Gabão, finalmente terá a ocasião de medir o seu nível antes da competição continental recebendo a seleção de Madagascar em Malabo. O técnico da equipe guinéu-equatoriana, o francês Henri Michel, montou um plantel formado por jogadores que nasceram ou jogam na Espanha, entre eles Rodolfo Bodipo, que traz experiência como capitão do país onde nasceu o seu pai. Finalmente, Lesoto e Eritreia jogarão respectivamente contra Burundi e Ruanda diante das próprias torcidas, enquanto o Chade tentará construir uma vantagem em casa para o jogo de volta contra a Tanzânia.
Você sabia?
O francês Jean-Guy Wallemme estreará no comando de uma seleção africana na partida que o Congo fará em São Tomé e Príncipe. O ex-zagueiro do Lens assumiu o selecionado quando faltavam dois jogos por disputar nas eliminatórias para a Copa Africana de Nações 2012, quando o país já estava desclassificado, e agora espera deixar uma marca na sua primeira experiência à frente de uma equipe nacional.
Fique de olho
Tresor Mputu (COD)
O experiente treinador Claude Le Roy certa vez se referiu ao veloz atacante que levou o Mazembe à consagração na Liga dos Campeões da África como o próximo Samuel Eto'o. No entanto, Mputu acabou sendo proibido de entrar em campo no mundo todo por 12 meses por conduta violenta, o que certamente prejudicou o seu desenvolvimento como jogador e ídolo. Com o fim da suspensão recentemente, ele voltou à seleção da República Democrática do Congo e Le Roy, que também reassumiu o selecionado depois de treinar Gana, Omã e Síria, convocou novamente o goleador de 25 anos, que deve estar louco para comemorar o retorno balançando as redes.
O que eles disseram
"Não assistimos a nenhum vídeo deles, então não sabemos como eles jogam, mas vamos tentar usar isso a nosso favor pegando-os no contra-ataque." Francis Kimanzi, técnico do Quênia, antes da visita a Seychelles
FONTE: FIFA.COM
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