A CSP-Conlutas reafirma sua participação no 11 de julho a partir de suas entidades e movimentos filiados em diversos estados e categorias de trabalhadores.
A Coordenação Nacional da Central, reunida neste final de semana (de 5 a 7), em São Paulo, fez um levantamento das categorias, base da Central, que já aprovaram participação no dia 11 de julho. É um levantamento ainda parcial, uma vez que há categorias que ainda estão aprovando em assembleias como atuarão neste dia de luta.
Segundo o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes, realizar um forte protesto nacional, com greves e paralisações em todos os setores, será um primeiro passo importante para fortalecer a luta que até agora se expressava apenas nas de manifestações de rua. “São os trabalhadores organizados que agora entram na luta para cobrar do governo Dilma o atendimento das nossas reivindicações. Mas trata-se de um primeiro passo. A luta continuará, e mais forte ainda, depois do dia 11”, diz o dirigente.
Categorias nacionais - Os servidores públicos federais, organizados no Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais, que envolve a base de diversos setores como Saúde, Educação, Previdência, IPEN, MTE, Ibama, DNIT (já em greve nacional), Incra, Marinha Mercante, IBGE, Fiocruz e outros órgãos federais, estão orientados a realizar uma paralisação de até 24 horas.
A Fasubra (técnicos administrativos das universidades federais, cujas diversas representações estaduais são ligadas à CSP-Conlutas), que representa quase 200 mil servidores federais em todo o país, deliberou em sua Plenária Nacional, realizada nos dias 5 e 6 de julho, greve geral em todas as universidades neste dia 11.
O Sinasefe (Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) está orientando suas entidades a participarem do dia de luta.
O Andes-SN (docentes das universidades federais) orientou a participação, com paralisações, a todas as suas representações nos estados.
Essas categorias nacionais já estão com atividades marcadas na ampla maioria dos estados.
Os estudantes ligados a ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre) vão convocar as manifestações de ruas.
As categorias ligadas à CSP-Conlutas estão convocadas a participarem das manifestações de rua que ocorrerem no dia nas várias cidades brasileiras. Setor operário - Categorias importantes se somarão à luta de outras categorias organizadas no conjunto das bases das centrais.
A CSP-Conlutas está impulsionando, entre outras, a paralisação dos metroviários de São Paulo; os metalúrgicos de São José dos Campos e região vão paralisar fábricas e, provavelmente, bloquear rodovias, se somando às atividades dos metalúrgicos de São Paulo e do ABC. Também estão em preparação para o dia 11 os metalúrgicos e trabalhadores da mineração de Minas Gerais – com iniciativas em diversas cidades. Os operários da construção – civil e pesada – estão aprovando paralisações em sete cidades do Pará – inclusive Altamira, cuja base é parte dos trabalhadores de Belo Monte, em Fortaleza (CE) e Suape (PE). Os petroleiros de Sergipe e Alagoas também vão realizar atividades e os petroleiros da Baixada Santista (SP) devem fazer greve. Os trabalhadores dos Correios de Pernambuco farão paralisação.
Além desses, param suas atividades os trabalhadores em processamento de dados de Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC). Participam ainda do dia 11 de julho, os comerciários do interior do Rio Grande do Sul e de Nova Iguaçu (RJ).
Categorias dos serviços públicos regionais – Assim como os servidores públicos federais estão encaminhando paralisações e atividades nos estados – entre eles os judiciários federais – diversas categorias de servidores públicos estaduais e municipais também vão realizar atividades.
Entre elas, impulsionadas ou com a participação pela CSP-Conlutas, os trabalhadores da educação e saúde municipais em diversas cidades em Minas Gerais, entre elas Belo Horizonte; professores estaduais, judiciário estadual, área da saúde estadual e trabalhadores de escolas no Rio de Janeiro; trabalhadores da educação estadual e várias redes municipais do Rio Grande do Sul; funcionalismo municipal em diversas cidades e professores estaduais de Santa Catarina; trabalhadores da saúde do Rio Grande do Norte; trabalhadores estaduais e municipais de Pernambuco e servidores municipais do Piauí e Maranhão.
FONTE: CSP-CONLUTAS
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