Ministério da Saúde espera economizar cerca de R$ 81 milhões por ano
A partir de 2013, começará a ser distribuído na rede pública de saúde mais um medicamento com rótulo nacional para o tratamento da aids: o Sulfato de Atazanavir. O antirretroviral, que já é distribuído aos pacientes do SUS, é utilizado por cerca de 45 mil pessoas — perto de 20% do total de pacientes, 217 mil.
Nesta sexta-feira, véspera do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou da cerimônia de oficialização do processo de transferência de tecnologia para a produção do medicamento no país.
A produção nacional do Atazanavir será possível graças a uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada entre o Ministério da Saúde, por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o laboratório internacional Bristol-Myers Squibb. Atualmente, o Atazanavir é importado. Com a PDP, a expectativa é de que o Ministério da Saúde economize cerca de R$ 81 milhões por ano.
O Sulfato de Atazanavir é um antirretroviral da classe dos inibidores de protease e constitui uma importante droga na composição de esquemas terapêuticos para o tratamento de pacientes com infecção por HIV/Aids.
Atualmente, ele é indicado para início de terapia antirretroviral como um dos medicamentos preferenciais pelas diretrizes internacionais do Departamento de Saúde dos Estados Unidos (DHHS, na sigla em inglês), da Sociedade Internacional de Aids (IAS, na sigla em inglês) e da Sociedade Clínica Europeia de Aids (EACS, na sigla em inglês), e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
FONTE: ZERO HORA
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