Dois anos e três meses após a indicação para ser país-sede da Copa do Mundo de 2014, o governo brasileiro definiu rumos ao trabalho integrado entre União, estados e municípios envolvidos no megaevento.
Nesta quarta-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva instalou o Comitê governamental e anunciou a liberação de R$ 20 bilhões, entre recursos do Orçamento da União (obras do PAC, principalmente), do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
O BNDES vai dispor R$ 4,8 bilhões para obras de construção ou melhorias de estádios de futebol. Até agora, nenhum estado se candidatou ao financiamento. Já o FGTS aprovou R$ 8 bilhões para obras de melhorias no setor de transporte urbano das 12 cidades-sedes, com a contrapartida de R$ 3,6 bilhões dos estados e municípios envolvidos no evento.
Recursos para estender a rede hoteleira também virão do BNDES, que reservou R$ 1 bilhão em financiamentos. Da mesma forma, ainda não houve interesse do segmento pelo recurso.
Do Orçamento Geral da União (OGU), R$ 677 milhões vão para obras de ampliação de terminais turísticos em portos que poderão receber navios-hotéis, como Santos, Rio de Janeiro, Salvador e outras cidades do litoral.
A maior destinação orçamentária para a Copa de 2014, até agora, é para obras de melhorias em 16 cidades que vão operar o movimento durante o mundial. “O problema é que faltará tempo para as obras nos aeroportos e este é um gargalo monumental entre as obras programadas”, opinou Caio Luiz de Carvalho, ministro do Esporte no governo de Fernando Henrique Cardoso e atual presidente da São Paulo Turismo.
FONTE: Contas Abertas
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