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quinta-feira, fevereiro 27, 2014

As suásticas tremulam na Ucrânia














Obama quer espetar a conta da 
Operação Ucrânia no 
governo de Angela Merkel.

O embaixador dos EUA em Berlim já deixou claro que um acordo por trás dos EUA com a Rússia não será aceito. São 18 bilhões de dólares entre gastos para derrubar um governo legítimo e as necessidades imediatas do novo governo.

Milhões de bandeiras com a suástica, por exemplo, para os desfiles pomposos dos novos nazistas da Europa. Ou dos velhos monstros despertos pela sanha imperialista dos EUA.

O custo de campos de concentração para judeus não sionistas, negros, homossexuais, lésbicas, ciganos e outras minorias e o que sobrar vai manter o arsenal nuclear do país, capaz de causar estragos ponderáveis em todo o mundo, principal e diretamente na Comunidade Europeia.

O mais provável é que tenhamos duas Ucrânias. A que se renderá aos nazistas financiados pelo EUA (principal sede do IV REICH) e a República Independente da Criméia, onde a maioria esmagadora da população é pró Rússia e está se armando para transformar-se num novo país.

Iraque, Afeganistão, Líbia, Egito, a guerra civil fomentada na Síria, as tentativas de golpe na Venezuela (os norte-americanos entendem que deposto o presidente Maduro os governos do Equador e da Bolivia cairão como consequência direita, o tal efeito dominó), nesse momento a Ucrânia, no delírio de Átila o rei dos Hunos.

"Por onde o cavalo de Àtila passa não medra grama". "Por onde os norte-americanos e judeus sionistas passam não medra vida e nem liberdade". As riquezas naturais de cada um desses países passa a integrar o império terrorista da grande empresa EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Se Merkel vai engolir a ordem e pagar a conta da Ucrânia é outra história. A Alemanha nem tão independente assim o é, mas não chega ao estágio de colônia, como a Grã Bretanha.

Uma torneira. Uma simples torneira é o suficiente para o presidente russo Wladimir Putin colocar a Europa Ocidental na idade do gelo. Se Putin tomar esse tipo de atitude, disse que vai, põe fim ao nazismo na Ucrânia. Caso contrário a Rússia se torna um alvo fácil e cercado pelos norte-americanos. A torneira do gás.

Uma espécie de câmara de gás ao contrário.

Na Ucrânia o gás vai servir para eliminar os que opõem aos novos fuheres.

A freira católica Irmã Sherine, no Fórum Social de 2003, num Gigantinho (ginásio do Internacional) lotado declarou alto e bom som, meses antes da loucura de Bush, a invasão do Iraque, que "nossa maior riqueza é ao mesmo tempo nossa maior maldição". Referiu-se ao partido Baath's como responsável pelas liberdades religiosas naquele país e Saddam, sem juízo de mérito no todo, era do partido fundado sob a inspiração de Gamal Abdel Nasser.

Na Ucrânia, mesmo no período soviético, era onde se compravam relíquias nazistas. Desde bandeiras usadas na guerra pelas tropas de Hitler, até relógios de pilotos da força aérea alemã, abatidos em combate. Um museu de quinquilharias que hoje se mostra bem maior que um comércio. Era e é uma devoção.

O novo líder do país saudou a classe média bestificada com a chance de usar tênis de marca, ter acesso a sanduíches da rede MacDonald's com a velha mão direita esticada.

Onde fica o Brasil nisso tudo?

A idéia ingênua que estamos fora dessa cobiça ensandecida dos Estados Unidos e do sionismo? Por todos os lados já existem anúncios para que se possa aprender hebreu e ler bíblia no original. Invadiram as redes sociais, as escolas, todos os meios onde possam ser difundidos e assustam até as quadrilhas neopentecostais e sua luta contra cultos africanos.

É de menos. Israel controla importantes setores da economia do Brasil e o senador Roberto Requião, uma das exceções de dignidade na vida publicado País, provou num discurso feito no Senado, que 64% do maior campo petrolífero, o de Libra, do pré sal está em mãos de empresas estrangeiras.

Militares brasileiros começam a reeditar o discurso golpista de 1964 e não se limitam mais a velhos vampiros de 1964, mas vozes da ativa.

Não temos política externa, Dilma abandonou as políticas de integração latino americana, deixamos de ser protagonistas para sermos coadjuvantes e a economia começa a dar sinais de cansaço, diante da opção neoliberal do governo da atual presidente.

Levando em conta os avanços sociais, inegáveis, que chegaram do governo Lula, a incompetência crônica da oposição, é fácil imaginar que se nenhum fato novo acontecer a presidente será reeleita. 

Precisa de Lula agora, vai dar uma solene banana para o ex-presidente e seu partido, o PT, num segundo mandato.

Somos apenas um grande entreposto do capital internacional. Não passa pela cabeça de Dilma, uma incompetência só, má fé também, além de cegueira, que seu governo está sob o cerco de forças as mais retrógradas possíveis e prisioneiro de um modelo falido e sem a menor representação popular.

Não houve uma único avanço no governo Dilma em questões essências. A regulação dos meios de comunicação, a reforma agrária (o latifúndio deita e rola), o desenvolvimento de políticas voltadas para a América Latina, mas a visão estreita de uma burocrata guindada ao cargo mais alto do País por falta de opção à época.

Outro dos erros de Lula.

Que as suásticas não cheguem até nós. A condenação norte-americana é pura hipocrisia. O IV Reich está sediado em Washington e em Tel Aviv.

A grande preocupação da nossa classe média e dos iludidos pela pedagogia pornográfica da mídia é saber se mais longo pornô da história o chamado Big Brother Brasil, duas mulheres chamadas de sisters, ao sair do programa, acrescentarão à dupla o marido de uma delas formando um trio. Já existe um debate. Foi provocado pela mãe de uma das protagonistas do dilema. Afirma que isso é "suruba", mas dá de ombros – "minha filha sempre assim, faz o que lhe dá na cabeça". O marido aguarda e apoia.

Não sei se na Ucrânia existe o BB, pois é produto importado, mas sei que as suásticas estão de volta.

Incrível a desfaçatez da mídia ocidental, a brasileira idem, é venal, dos próprios públicos mostrados como propriedades do presidente legítimo do país.

FONTE: Diário Liberdade / Laerte Braga

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