Reunido na manhã desta sexta-feira (3), em Porto Alegre, o Conselho Geral do CPERS/Sindicato aprovou uma proposta para viabilizar o pagamento do piso salarial para professores e funcionários de escola. A proposta será debatida com a categoria até a próxima assembleia geral, marcada para o dia 9 de março. Nos dias 14, 15 e 16 do mesmo mês haverá paralisação nacional dos educadores para pressionar os governos a pagar o piso.
Veja, abaixo, detalhes da proposta:
Considerando que, depois de um ano de mandato, o Governo Tarso:
- Continua alegando que o Estado não tem recursos para cumprir de imediato a Lei do Piso, ignorando que ela retroage a 2009;
- Conta com total apoio dos empresários, como a Agenda 2020, e de setores da grande mídia para justificar a não implantação do mesmo;
- Se recusa a apresentar um calendário para o cumprimento desta lei usando justificativas como: “aguardar a decisão relativa aos embargos (medida judicial) junto ao STF” e “esperar a definição do cálculo que será usado pelo governo federal para reajustar o piso nos próximos anos”;
- Apresentou uma proposta salarial que só aumenta o abismo entre o compromisso assumido de pagar o piso e a efetivação do mesmo;
O Conselho Geral do CPERS/Sindicato apresenta, para debate na categoria, a seguinte proposta:
- Pagamento, em 2012, do valor de R$ 1.187,37 – valor definido pelo Governo Federal para o piso em 2011– conforme calendário abaixo:Mês de maio = 19%Mês de agosto = 14%Mês de novembro = 10,64%
- Mesmos índices para os funcionários de escola.
- Negociação do reajuste relativo a 2012, bem como o de 2013, na “Campanha Salarial” do ano que vem.
FONTE:cpers.org
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