No dia 6 de abril de 1945,
nascia no vilarejo de Nine Mile na Jamaica, de um súbito relacionamento entre
um oficial do exército inglês e uma jovem nativa, Robert Nesta Marley, que se
tornaria o principal difusor da música reggae e do rastafarianismo: Bob Marley.
Com apenas 21 anos,
uniu-se aos amigos Peter Tosh e Bunny Wailer e fez surgir na favela onde
moravam, na capital jamaicana o grupo The Wailing Wailers. Em meio à
pobreza, criavam música aprimorando o reggae que começava a ganhar contornos. O
sucesso veio com sucessivos discos lançados, motivando o rebatizamento do grupo
como The Wailers, que ganhou novos integrantes, entre eles a futura mulher
de Bob, Rita, com quem se casaria também em 66.
Foi nesta época que Bob
conheceu o rastafarianismo e, seguindo a filosofia da doutrina à risca, deixou
de cortar os cabelos, passando a cultivar seus famosos dreadlocks. A projeção
internacional chegou em 1975, quando Eric Clapton regravou um de seus maiores
sucessos, I shot the sheriff. A versão do guitarrista inglês foi um marco
na carreira de Bob, que a partir daí passou a excursionar por diversos países.
Em 1977, a doença deu os primeiros sinais.
Em respeito à sua
religião, o cantor não cumpriu o tratamento médico recomendado. A doença
progrediu a uma mestátase que interrompeu precocemente sua carreira quatro anos
mais tarde. Passados 27 anos, a genialidade de Bob Marley se mantém influente
através da crítica social de suas músicas entoadas como hinos em todo o mundo.
Festa
na Urca e pelada de futebol
Embora o sonho de uma
apresentação de Bob Marley no Brasil nunca tenha se concretizado, ele passou
pelo país em 1980, convidado para uma festa da gravadora alemã Ariola, no Morro
da Urca. Em sua breve estadia, participou do famoso evento esportivo do sítio
de Chico Buarque: a pelada de futebol. Além do ilustre anfitrião, Marley,
vestindo a camisa do Santos Futebol Club, compartilhou da companhia de famosos
como os artistas Moraes Moreira e Toquinho, e o jogador Paulo Cesar Caju.
FONTE: jblog / /hoje na historia
Bob Marley Fragmentos:
"Não tocamos para agradar os críticos. Tocamos o que queremos, quando queremos e o quanto quisermos. E temos motivos para tocar."
"É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida."
"As Vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!"
"O reggae não é pra se ouvir é pra se sentir. Quem não o sente não o conhece."
"Um dia vou morrer, afinal todos irão morrer, vão me interrar, um fazendeiro muito louco vai me adubar e me transformar em um lindo pé de maconha. Só assim poderei saber que mesmo depois de morta continuarei fazendo sua cabeça!"
"Meu lar é sempre onde estou, meu lar está na minha mente, meu lar são meus pensamentos, meu lar é pensar as coisas que eu penso. Esse é meu lar. Meu lar não é um lugar material por ai... meu lar está na minha mente."
"Nós nos recusamos a ser o que você queria que nós fôssemos. Somos o que somos, é assim que vai ser. Você não pode me educar"
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