AOS PARTICIPANTES DO II FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Para garantir que o ensino público seja de
qualidade e referenciado nas demandas da sociedade, é necessário que a política
educacional do governo esteja voltada para a valorização dos trabalhadores da
educação, com a implementação de um plano de carreira e condições de trabalho
dignas.
Infelizmente não é esta a realidade que vive os
trabalhadores da Rede Federal de Educação, que envolve as Universidades
Federais, os Institutos Federais de Educação Profissional e Tecnológica, os
CEFET, as Escolas Militares, os Colégios de Aplicação, o Colégio Pedro II e as
Escolas Técnicas vinculadas às Universidades.
O principal demandante das políticas públicas
do Estado é a parcela da população que historicamente não tem acesso à
educação, saúde, transporte, de saneamento, entre outros direitos sociais
básicos. Particularmente nas políticas de educação, o projeto do governo para a
expansão da Rede Federal de Ensino vem acompanhado de uma crescente
precarização das condições de trabalho, como falta de pessoal, aumento de vagas
sem o devido aumento da estrutura física das salas de aulas, laboratórios e
recursos materiais, situação esta que interfere negativamente nas relações institucionais.
Dentro dessa política do governo, está presente
uma desestruturação das carreiras do Magistério Superior, da Educação Básica, Técnica
e Tecnológica e da carreira dos Técnicos Administrativos, causando a estagnação
dos profissionais. Além disso, o achatamento salarial dos trabalhadores da educação
federal é flagrante quando comparado com outras carreiras do serviço público federal.
Neste momento, as negociações com o
Ministério da Educação e o Ministério do Planejamento encontram-se em compasso
de espera pela inexistência de propostas concretas para a pauta de
reivindicações protocoladas pelo ANDES-SN e SINASEFE. Este impasse levou à
deflagração da greve dos professores federais da base do ANDES-SN no último dia
17 de maio e ao indicativo de greve no dia 13 de junho dos trabalhadores da
base do SINASEFE.
Desta forma, solicitamos a solidariedade ativa
dos participantes do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica,
aprovando em suas Instituições e Sindicatos moções de apoio ao movimento dos
trabalhadores da educação federal e integrando-se no calendário de
mobilizações.
05/06 – Marcha a
Brasília/DF
06/06 – Plenária
Nacional dos SPF.
• Carreira Única para os (as) docentes da Rede
Federal.
• Reestruturação do PCCTAE (Carreira dos
Técnicos Administrativos).
Todos
à marcha a Brasília dia 5 de junho!
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