Técnicos administrativos pararam as atividades por tempo indeterminado.
Movimento se junta à greve dos professores iniciada em 17 de maio.
Servidores das universidades federais entraram nesta segunda-feira (11) em greve por tempo indeterminado, segundo anunciou a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-administrativos das Universidades Brasileiras (Fasubra). Os técnicos administrativos se unem aos professores que estão em greve em 51 instituições federais de ensino superior desde o dia 17 de maio.
As principais reivindicações dos trabalhadores são o aumento do piso salarial em 22,8% e a correção das pendências da carreira desde 2007. O piso atual é de R$ 1.034. Os servidores fizeram uma greve de quase quatro meses no ano passado, mas não houve negociação com o governo e a paralisação foi encerrada. O Ministério da Educação afirmou que não vai se pronunciar sobre a paralisação.
De acordo com Gentil Melo, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Sergipe (Sintufs), a greve foi a melhor opção encontrada pelos servidores para chamar a atenção do Governo Federal para as reivindicações feitas pela categoria. . "Nossos representantes, juntamente com a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-administrativos das Universidades Brasileiras, tiveram mais de 50 reuniões com o Governo Federal, sem avanço nas negociações. Depois de muito protelar, demos o prazo até 30 de maio para que eles apresentassem uma proposta, mas não recebemos nada. Por isso, os técnicos administrativos da UFS e de todo o Brasil decidiram entrar em greve hoje", afirmou.
A adesão à greve depende dos servidores de cada universidade. Em várias delas, a paralisação começou nesta segunda-feira. Na Universidade de Brasília (UnB), a greve atinge diversos serviços da instituição, como os da Biblioteca Central, do Restaurante Universitário (RU) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB). O Sindicato dos Trabalhadores da Fundação da UnB (Sintfub) garantiu que 30% dos funcionários irão manter os serviços em áreas consideradas essenciais, como segurança e laboratórios.
Na Universidade Federal de Minas Gerais, as matrículas para os aprovados para o segundo semestre foram suspensas por causa da greve dos técnicos administrativos. A greve teve adesão também na Universidade Federal de Ouro Preto.
No Paraná, a greve atinge os servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Os profissionais são contra a instalação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), criada no final de 2011 e que será responsável pela gestão dos hospitais universitários do país, e contra a Medida Provisória (MP) que altera a tabela salarial dos médicos e fixa um valor para o adicional de insalubridade.
Em Pernambuco, os servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) também iniciaram a greve da categoria nesta segunda-feira (11). De acordo com o Sindicato dos Servidores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintusepe), eles participam de um movimento nacional que pede reajuste o salário, além de mais verbas para a carreira. Na UFPE, há cerca de 4 mil servidores; na UFRPE, por volta de 1 mil.
Na Bahia, os técnicos administrativos da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) deflagraram greve na assembleia-geral da categoria, que ocorreu nesta segunda-feira (11), em Salvador. Os servidores mantêm as atividades até a quinta-feira (14), dia em que se inicia oficialmente a paralisação.
Na Paraíba, a greve atinge a Universidade Federal da Paraíba e a Universidade Federal de Campina Grande , além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). Segundo a diretora de administração e de patrimônio do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (SintesPB), Evanilda dos Santos Silva, os serviços ambulatoriais dos Hospitais Universitários já estão suspensos, com exceção dos setores essenciais, que atendem a pacientes internos. O Serviço de Pronto Atendimento (SPA) também está fechado e apenas os atendimentos de emergência estão mantidos, para que os 30% de funcionários continuem trabalhando, como previsto em lei. As atividades no Restaurante Universitário (RU) e na Biblioteca também foram suspensas.
Em São Carlos, no interior de São Paulo, a paralisação dos servidores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) não prejudicou as aulas, mas interrompeu o funcionamento do restaurante universitário, da biblioteca e do ginásio de esportes, além de algumas secretarias e coordenações de cursos. A decisão sobre a adesão dos professores deve acontecer em um plebiscito marcado para sexta-feira (15).
A greve também atinge os servidores da Universidade Federal do Espírito Santos (Ufes) . Estudantes que ainda permanecem assistindo aulas, apesar da greve dos professores, se depararam com Biblioteca Central e Restaurante Universitário fechados durante todo o dia. Além disso, o Hospital das Clínicas (Hucam), que funciona em Vitória, também está com muitos serviços paralisados.
No Rio Grande do Sul, servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) aderiram à greve nacional.
* Colaboraram G1 BA, G1 DF, G1 ES, G1 MG, G1 PE, G1 RS, G1 SE, G1 São Carlos.
FONTE: G1
Servidores das universidades federais entraram nesta segunda-feira (11) em greve por tempo indeterminado, segundo anunciou a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-administrativos das Universidades Brasileiras (Fasubra). Os técnicos administrativos se unem aos professores que estão em greve em 51 instituições federais de ensino superior desde o dia 17 de maio.
As principais reivindicações dos trabalhadores são o aumento do piso salarial em 22,8% e a correção das pendências da carreira desde 2007. O piso atual é de R$ 1.034. Os servidores fizeram uma greve de quase quatro meses no ano passado, mas não houve negociação com o governo e a paralisação foi encerrada. O Ministério da Educação afirmou que não vai se pronunciar sobre a paralisação.
De acordo com Gentil Melo, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Sergipe (Sintufs), a greve foi a melhor opção encontrada pelos servidores para chamar a atenção do Governo Federal para as reivindicações feitas pela categoria. . "Nossos representantes, juntamente com a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-administrativos das Universidades Brasileiras, tiveram mais de 50 reuniões com o Governo Federal, sem avanço nas negociações. Depois de muito protelar, demos o prazo até 30 de maio para que eles apresentassem uma proposta, mas não recebemos nada. Por isso, os técnicos administrativos da UFS e de todo o Brasil decidiram entrar em greve hoje", afirmou.
A adesão à greve depende dos servidores de cada universidade. Em várias delas, a paralisação começou nesta segunda-feira. Na Universidade de Brasília (UnB), a greve atinge diversos serviços da instituição, como os da Biblioteca Central, do Restaurante Universitário (RU) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB). O Sindicato dos Trabalhadores da Fundação da UnB (Sintfub) garantiu que 30% dos funcionários irão manter os serviços em áreas consideradas essenciais, como segurança e laboratórios.
Na Universidade Federal de Minas Gerais, as matrículas para os aprovados para o segundo semestre foram suspensas por causa da greve dos técnicos administrativos. A greve teve adesão também na Universidade Federal de Ouro Preto.
No Paraná, a greve atinge os servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Os profissionais são contra a instalação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), criada no final de 2011 e que será responsável pela gestão dos hospitais universitários do país, e contra a Medida Provisória (MP) que altera a tabela salarial dos médicos e fixa um valor para o adicional de insalubridade.
Em Pernambuco, os servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) também iniciaram a greve da categoria nesta segunda-feira (11). De acordo com o Sindicato dos Servidores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintusepe), eles participam de um movimento nacional que pede reajuste o salário, além de mais verbas para a carreira. Na UFPE, há cerca de 4 mil servidores; na UFRPE, por volta de 1 mil.
Na Bahia, os técnicos administrativos da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) deflagraram greve na assembleia-geral da categoria, que ocorreu nesta segunda-feira (11), em Salvador. Os servidores mantêm as atividades até a quinta-feira (14), dia em que se inicia oficialmente a paralisação.
Na Paraíba, a greve atinge a Universidade Federal da Paraíba e a Universidade Federal de Campina Grande , além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). Segundo a diretora de administração e de patrimônio do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (SintesPB), Evanilda dos Santos Silva, os serviços ambulatoriais dos Hospitais Universitários já estão suspensos, com exceção dos setores essenciais, que atendem a pacientes internos. O Serviço de Pronto Atendimento (SPA) também está fechado e apenas os atendimentos de emergência estão mantidos, para que os 30% de funcionários continuem trabalhando, como previsto em lei. As atividades no Restaurante Universitário (RU) e na Biblioteca também foram suspensas.
Em São Carlos, no interior de São Paulo, a paralisação dos servidores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) não prejudicou as aulas, mas interrompeu o funcionamento do restaurante universitário, da biblioteca e do ginásio de esportes, além de algumas secretarias e coordenações de cursos. A decisão sobre a adesão dos professores deve acontecer em um plebiscito marcado para sexta-feira (15).
A greve também atinge os servidores da Universidade Federal do Espírito Santos (Ufes) . Estudantes que ainda permanecem assistindo aulas, apesar da greve dos professores, se depararam com Biblioteca Central e Restaurante Universitário fechados durante todo o dia. Além disso, o Hospital das Clínicas (Hucam), que funciona em Vitória, também está com muitos serviços paralisados.
No Rio Grande do Sul, servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) aderiram à greve nacional.
* Colaboraram G1 BA, G1 DF, G1 ES, G1 MG, G1 PE, G1 RS, G1 SE, G1 São Carlos.
FONTE: G1
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