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terça-feira, junho 24, 2014

SINASEFE: GREVE CAVG; 50 DIAS











A Greve do Campus Pelotas Visconde da Graça, iniciada no dia 02 de maio, completou neste final de semana, cinquenta dias. O movimento faz parte da Greve nacional do SINASEFE, deflagrada no dia 21 de maio. Ao longo destes dois meses de mobilização nacional, o cenário apresentado pelo governo tem sido de criminalização da luta e não de negociação.

Principais momentos:

Com 20 dias de greve, e mais de 150 unidades em greve, o MEC e o MPOG receberam pela primeira vez o SINASEFE, a mesa de negociação resumiu-se a informação de que não haveria negociação, que o Sindicato poderia manter a Greve por tempo indeterminado, pois a educação federal não estava na pauta do governo.

Alguns dias depois, o Comando Nacional de Greve calou a presidente Dilma durante a abertura da Arena da Participação Social, na ocasião, o comando foi retirado do local, mas com a promessa de uma nova reunião com o MEC. A reunião não ocorreu, bem como o avanço das negociações.

Desde o início da Greve, o SINASEFE Nacional realizou três PLENAS com as bases do sindicato, todas aprovaram para a continuidade e a ampliação da mobilização nacional. Uma nova PLENA está marcada para o final do mês de junho. No Campus Visconde da Graça foram realizadas três assembleias, uma que aprovou a adesão ao movimento de Greve e outras duas que decidiram, por aclamação, pela continuidade e fortalecimento do movimento.

Diversas atividades de mobilização em torno das pautas, nacional e local, foram realizadas no período, como a construção da pauta em conjunto com a comunidade; a apresentação das pautas para a direção do Campus e para a reitoria do IFSul; diversas reuniões ampliadas para esclarecimentos dos assuntos de Greve e um ato público em frente ao CAVG pedindo mais segurança no acesso ao Campus.

Desde o início de junho, o comando vem promovendo também atividades de discussão sobre o novo regimento do CAVG, que deverá ser concluído até setembro, as atividades do comando foram, até o momento, a única oportunidade da comunidade participar da construção deste importante documento, uma vez que a direção ainda não programou nenhum tipo de atividade.


Semanalmente o Comando Local de Greve divulga uma agenda local de mobilização, com diversas atividades que tem auxiliado a manutenção e ampliação da Greve no Campus. O comando tem participado também das assembleias de base do SINASEFE IFSul, onde apresenta a conjuntura da greve do CAVG e promove o debate sobre a possibilidade de construção de uma pauta local de mobilização em todas unidades do IFSul, independente de adesão ao movimento paredista.

FONTE: SINASEFE IFSUL


GREVE CAVG: REUNIÃO AMPLIADA

O Comando Local de Greve do CAVG realizou nesta segunda-feira, 23, com apoio da assessoria jurídica do SINASEFE IFSul, uma reunião ampliada com a categoria para esclarecer a petição do STJ que declara a Greve nacional dos servidores ilegal.

A petição determina o encerramento imediato da Greve, sob pena de multa de cem mil reais por dia de paralisação. A ação é dirigida ao SINASEFE Nacional, com base em um acordo assinado em 2012 pelo PROIFES, um sindicato governista que não representa a categoria.

A assessoria jurídica do SINASEFE IFSul esclareceu que a ação não atinge a Seção Sindical, nem aos servidores individualmente, uma vez que estes estão legalmente amparados pelo direito de mobilização legítima de categoria.

Conforme esclarecido em nota oficial do SINASEFE Nacional, a Greve 2014 é um movimento legítimo, motivado pela ausência da data base da categoria; falta de uma política de reajuste salarial; necessidade da reestruturação do PCCTAE e da Carreira Docente; o descumprimento de parte do acordo assinado pelo SINASEFE e Fasubra, em relação aos técnico-administrativos em educação (TAE); e o não cumprimento por parte do governo da sua proposta para os docentes quanto à RSC e Classe de Titular.

O Sindicato informou ainda, que o Comando de Greve Nacional está trabalhando em todas as frentes possíveis pela derrubada da liminar, que fere o direito dos trabalhadores(as), desrespeita decisão da instancia máxima do judiciário e tenta, SEM SUCESSO, desarticular a greve.

Em relação aos direitos dos professores substitutos durante a greve, a assessoria jurídica reafirmou que são garantidos os mesmos direitos de mobilização dos servidores efetivos.

A categoria levantou ainda a possibilidade de levar para a esfera jurídica alguns itens da pauta local, como condições de trabalho no Campus. Foram relatadas situações extremas de insalubridade e de periculosidade em diversos departamentos da escola. A assessoria jurídica informou que estes casos deverão ser analisados individualmente, para que então sejam encaminhados da melhor maneira possível, na esfera administrativa ou jurídica.

FONTE: SINASEFE IFSUL

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