Incêndio atinge casas em vila próxima à Arena do Grêmio
Bombeiros controlaram as chamas com reforço da Região Metropolitana.
Prefeitura avalia para onde levar moradores que tiveram casas destruídas.
Um incêndio atingiu cerca de 50 casas na Vila Liberdade, na Zona Norte de Porto Alegre, na noite deste domingo (27). O local fica na altura do km 94 da Freeway, próximo à Arena do Grêmio. As chamas foram controladas pelos bombeiros, que tiveram reforço na equipe por soldados da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Pelo menos duas pessoas tiveram ferimentos leves. Um bombeiro também luxou o ombro durante a operação. Não há registro de mortes.
Uma comitiva da Prefeitura integrada por representantes das secretarias municipais e pelo prefeito em exercício, Sebastião Melo, esteve no local para avaliar como abrigar as pessoas que perderam suas casas. O grupo avalia a possibilidade de transferí-las para ginásios da cidade. A segurança será reforçada para evitar saques à vila.
FONTE: G1
Aumenta valor de imóveis no entorno da Arena do Grêmio
Remoção de 16 casas para conclusão da obra de duplicação da Voluntários da Pátria e da Padre Leopoldo Brentano, em Porto Alegre, depende de acordo com moradores
Um dos melhores e mais modernos estádios do Brasil será
inaugurado em dezembro de 2012 com obras em andamento no lado de fora. Em fase
final, a Arena do Grêmio, no Bairro Humaitá, em Porto Alegre, avança num ritmo
oposto às obras de infraestrutura para o acesso à nova casa do Tricolor. A
principal delas poderá atrasar por falta de acordo sobre o valor da indenização
a proprietários de 16 casas, que precisam ser demolidas para a conclusão do
traçado da duplicação da Voluntários da Pátria e da Padre Leopoldo Brentano,
implantação de ciclovia e reposicionamento da rede de energia elétrica.
Entusiasmados com a valorização imobiliária da região,
donos de residências próximas à esquina das duas vias exigem valores superiores
aos que a prefeitura anuncia. A administração pretende oferecer valores que
variam de R$ 52.340 (bônus moradia) a até R$ 119 mil. Moradores exigem, no
mínimo, R$ 150 mil.
"Em cima da uma mina de ouro"
O vigilante Gladimir Santos, 44 anos, mora numa casa de
alvenaria de dois pisos com 90 metros quadrados. Só deixará o local se receber
uma indenização que dê para comprar um imóvel no Humaitá.
Em junho, o Diário Gaúcho mostrou os reflexos da
supervalorização no bairro. Uma casa que custava R$ 85 mil há três anos, na
época já não saía por menos de R$ 400 mil.
"Estamos em cima de uma mina de ouro. Se não
fizerem uma proposta boa, vão ter de passar por cima da minha casa comigo
dentro", disse o vigilante.
Mediação do MP
Decididos a não se desfazer dos imóveis por valores que
consideram inferiores às suas pretensões, representantes dos moradores
procuraram o Ministério Público para mediar um acordo entre as partes. O grupo
também solicitou ajuda da Secretaria de Habitação e Saneamento do Estado, pasta
responsável pela área da extinta Cohab, repassada à prefeitura.
Mário Oliveira Amaral, 53 anos, e a esposa Neiva Moraes
Amaral, 49 anos, afirmam que têm garantia do Estado para permanecerem na área.
O promotor de Justiça Luciano Brasil solicitou informações à Secretaria para
confirmar a informação, mas ainda não obteve retorno.
Moradores irredutíveis
"Com R$ 52 mil não se compra nem um terreno
aqui", justifica Neiva.
A vizinha Eleci Maria de Oliveira, 53 anos, diz que não
arredará os pés dali. "Não vou sair sem pagarem o que quero",
garantiu.
Área é pública, diz prefeitura
Segundo a prefeitura, as casas estão numa área pública,
que pertencia ao Estado e foi repassada ao município. Responsável pela
coordenação de recursos e financiamentos da Secretaria de Gestão e
Acompanhamento Estratégico, Geraldo Luís Felipe, acredita que a negociação será
bem sucedida: "O corpo técnico da Secretaria está fazendo a avaliação das
benfeitorias feitas em cima do terreno, que é público, para indenizar as
famílias de forma adequada."
FONTE: CLICRBS / Revista Pense Imoveis
Um incêndio atingiu cerca de 50 casas na Vila Liberdade, na Zona Norte de Porto Alegre, na noite deste domingo (27). O local fica na altura do km 94 da Freeway, próximo à Arena do Grêmio. As chamas foram controladas pelos bombeiros, que tiveram reforço na equipe por soldados da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Pelo menos duas pessoas tiveram ferimentos leves. Um bombeiro também luxou o ombro durante a operação. Não há registro de mortes.
Uma comitiva da Prefeitura integrada por representantes das secretarias municipais e pelo prefeito em exercício, Sebastião Melo, esteve no local para avaliar como abrigar as pessoas que perderam suas casas. O grupo avalia a possibilidade de transferí-las para ginásios da cidade. A segurança será reforçada para evitar saques à vila.
FONTE: G1
Aumenta valor de imóveis no entorno da Arena do Grêmio
Remoção de 16 casas para conclusão da obra de duplicação da Voluntários da Pátria e da Padre Leopoldo Brentano, em Porto Alegre, depende de acordo com moradores
Um dos melhores e mais modernos estádios do Brasil será
inaugurado em dezembro de 2012 com obras em andamento no lado de fora. Em fase
final, a Arena do Grêmio, no Bairro Humaitá, em Porto Alegre, avança num ritmo
oposto às obras de infraestrutura para o acesso à nova casa do Tricolor. A
principal delas poderá atrasar por falta de acordo sobre o valor da indenização
a proprietários de 16 casas, que precisam ser demolidas para a conclusão do
traçado da duplicação da Voluntários da Pátria e da Padre Leopoldo Brentano,
implantação de ciclovia e reposicionamento da rede de energia elétrica.
Entusiasmados com a valorização imobiliária da região,
donos de residências próximas à esquina das duas vias exigem valores superiores
aos que a prefeitura anuncia. A administração pretende oferecer valores que
variam de R$ 52.340 (bônus moradia) a até R$ 119 mil. Moradores exigem, no
mínimo, R$ 150 mil.
"Em cima da uma mina de ouro"
O vigilante Gladimir Santos, 44 anos, mora numa casa de
alvenaria de dois pisos com 90 metros quadrados. Só deixará o local se receber
uma indenização que dê para comprar um imóvel no Humaitá.
Em junho, o Diário Gaúcho mostrou os reflexos da
supervalorização no bairro. Uma casa que custava R$ 85 mil há três anos, na
época já não saía por menos de R$ 400 mil.
"Estamos em cima de uma mina de ouro. Se não
fizerem uma proposta boa, vão ter de passar por cima da minha casa comigo
dentro", disse o vigilante.
Mediação do MP
Decididos a não se desfazer dos imóveis por valores que
consideram inferiores às suas pretensões, representantes dos moradores
procuraram o Ministério Público para mediar um acordo entre as partes. O grupo
também solicitou ajuda da Secretaria de Habitação e Saneamento do Estado, pasta
responsável pela área da extinta Cohab, repassada à prefeitura.
Mário Oliveira Amaral, 53 anos, e a esposa Neiva Moraes
Amaral, 49 anos, afirmam que têm garantia do Estado para permanecerem na área.
O promotor de Justiça Luciano Brasil solicitou informações à Secretaria para
confirmar a informação, mas ainda não obteve retorno.
Moradores irredutíveis
"Com R$ 52 mil não se compra nem um terreno
aqui", justifica Neiva.
A vizinha Eleci Maria de Oliveira, 53 anos, diz que não
arredará os pés dali. "Não vou sair sem pagarem o que quero",
garantiu.
Área é pública, diz prefeitura
Segundo a prefeitura, as casas estão numa área pública,
que pertencia ao Estado e foi repassada ao município. Responsável pela
coordenação de recursos e financiamentos da Secretaria de Gestão e
Acompanhamento Estratégico, Geraldo Luís Felipe, acredita que a negociação será
bem sucedida: "O corpo técnico da Secretaria está fazendo a avaliação das
benfeitorias feitas em cima do terreno, que é público, para indenizar as
famílias de forma adequada."
FONTE: CLICRBS / Revista Pense Imoveis
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