Greve nacional e Marcha do dia 24 de abril em Brasília integram
entidades do setor,
movimentos sociais e
sociedade para lutar
em defesa dos direitos
Entre os dias 23 e 25 de abril, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) promove a 14º Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. Em nota publicada no site, a CNTE convoca todos os trabalhadores da educação e sociedade para participarem do movimento. Além da greve nacional, o foco é a valorização dos profissionais em educação.
“Esta semana tradicionalmente se destina ao debate das questões educacionais e terá como prioridade o debate sindical da mobilização, mais um ano que estaremos lutando para que o piso salarial nacional seja efetivamente aplicado no nosso país com uma greve nacional nos dias 23, 24 e 25 de abril”, explica o presidente da CNTE, Roberto Leão.
No dia 24 de abril, data da grande Marcha em Brasília, convocada por entidades como ANDES-SN, Fasubra, CSP-Conlutas, CUT Pode Mais, entre outras, a CNTE realizará um ato, com representação dos estados, na Câmara dos Deputados, além de atos locais nas sedes de governos estaduais e municipais pelo país.
Para a Marcha do dia 24, a expectativa é de um número expressivo de trabalhadores, com a representação das mais diversas categorias do funcionalismo público, da educação, além de outros movimentos sociais.
Além da participação da Marcha, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) também convoca uma greve nacional entre os dias 23 e 25 de abril, e realiza um ato público em Porto Alegre, no dia 23, às 13h. Os manifestantes sairão da sede do Cpers e seguirão em caminhada até o Palácio Piratini. Entre as atividades previstas, estão vigílias, pressão nas sedes regionais do Ministério Público e nas Câmaras de Vereadores, atos nas Coordenadorias Regionais de Educação e panfletagem.
“No dia 23, vamos cobrar o governador Tarso que prometeu pagar o piso, mas está se mostrando um governo completamente descomprometido com a educação. Nós vamos pressionar o governo”, afirma a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira.
Para a Marcha do dia 24, Rejane conta que 500 trabalhadores do Sindicato virão para Brasília em 10 ônibus. A previsão é que, ao todo, 20 ônibus saiam do Rio Grande do Sul. “O Cpers/Sindicatocompreende que a unidade dos trabalhadores tem que se refletir na prática com mobilizações. Portanto, estamos fazendo um investimento aqui no Rio Grande do Sul não só pelo Cpers/Sindicato, mas por várias outras entidades que estão indo para Brasília. Inclusive nós também estamos pedindo uma audiência no MEC para cobrar do Ministério o que ele vai fazer para obrigar o governo do Rio Grande do Sul a pagar o piso”, conta.
Rejane afirma que a categoria está muito envolvida na mobilização e disposta para participar da Marcha e fazer a greve nacional, principalmente porque sabe da importância de sua realização em parceria com os trabalhadores em educação de todo país. De acordo com a presidente do Cpers/Sindicato, a unidade dos trabalhadores faz parte do eixo do Sindicato. “Valorizamos o Espaço de Unidade e Ação, que agrega vários setores da classe trabalhadora, demonstrando que estas entidades que se agruparam no Espaço de Unidade e Ação sabem qual é o papel do movimento sindical e tem disposição e compreensão política de que é o movimento que tem que lutar e defender os direitos dos trabalhadores”, acrescenta.
FONTE: ANDES SN / Com informações do CNTE e Sedufsm – Ssind.
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