Com paralisação nacional marcada para dia 22 de
maio, o ANDES-SN e a Fasubra intensificam mobilização em todo país
Apesar de terem eixos diferentes, o ANDES-SN e a Fasubra realizam a
jornada de lutas em todo o país, entre os dias 20 e 24 de maio, com paralisação
prevista para o dia 22. De acordo com o coordenador-geral da Fasubra, Gibran
Jordão, a jornada de lutas da entidade busca a unificação tanto dentro da base
da Fasubra quanto para fora da categoria.
“A jornada de lutas tem o objetivo de unificar todas as lutas
específicas que vem acontecendo no país na base da Fasubra em um dia só para
potencializar essas lutas, que em cada lugar acontece de forma diferente, com
pauta diferente, mas queremos dar uma unidade para isso tudo e tentando buscar,
inclusive, uma unidade para fora da categoria. Por isso a data da jornada de
lutas da Fasubra é a mesma da jornada do ANDES-SN”, explica Gibran.
Os eixos da jornada de luta da Fasubra foram definidos durante a Plenária Nacional Estatutária da Fasubra Sindical, realizada entre os dias 10 e 11 de maio, no Rio de Janeiro. Segundo Gibran, o local foi escolhido por conta das reuniões dos conselhos universitários da UFRJ e da Unirio, que iriam debater a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). “Na análise de conjuntura que fizemos sobre as principais lutas da categoria, identificamos a luta por democracia nas universidades, pela redução da jornada de trabalho para 30 horas e contra a Ebserh. Estas são as principais lutas que estão aparecendo especificamente para a categoria. E, além disso, a importância de fortalecer o abaixo-assinado pela anulação da reforma da previdência”, acrescenta o diretor da Fasubra.
O diretor da Fasubra Rogério Marzola explica que a categoria tinha diferentes pautas nos estados, entre elas a greve no Espírito Santo contra a Ebserh, greve em Minas Gerais contra o ponto eletrônico, movimento em Brasília pelas 30 horas, entre outros. “Como tinha um processo já bastante avançado, mas com várias pautas desconexas, para tentar potencializar isso nós tiramos um calendário que pudesse ter uma semana de lutas que apontasse a pauta geral e também as pautas específicas – das 30 horas, democratização e contra a Ebserh – para que pudesse juntar esses movimentos que estavam até então soltos na nossa base, propondo ainda um calendário similar ao do ANDES-SN porque ajuda a um e ao outro nessa construção, que é jornada de lutas de 20 a 24 de maio com paralisação no dia 22”.
Segundo Gibran, a proposta da data da jornada de lutas para 20 a 24 de maio foi apresentada à plenária e aprovada, de forma unânime, por aclamação. “A gente tinha o informe de que o ANDES-SN tinha a jornada de lutas do dia 20 a 24 de maio e achamos que seria muito importante, ainda que os eixos da nossa jornada de lutas não seja o mesmo do ANDES-SN, que a gente construísse a jornada de lutas na mesma data para fortalecer o movimento dentro das universidades e a unidade que a gente vem buscando construir com os docentes nas universidades e também com o Sinasefe”, explica. De acordo com Gibran, as entidades de base da Fasubra estão sendo orientadas a construir a jornada de lutas junto com as Seções Sindicais do ANDES-SN. Sobre as ações previstas para o período, o diretor da Fasubra diz: “estamos orientando que as entidades de base construam paralisações no dia 22 onde for possível. As que conseguirem dialogar com as Seções Sindicais do ANDES-SN têm a liberdade e a independência para construir a jornada da forma que considerarem mais importante”, complementa.
“Ainda que os eixos da jornada sejam diferentes – do ANDES-SN é a questão da carreira e o nosso tem outras bandeiras – de toda forma os movimentos acabam se impulsionando e ajudando. Vai ser mais fácil desenvolver ações onde as duas categorias estiverem paralisando. Acho que otimiza a força do movimento ter um calendário comum entre as entidades”, reforça Rogério.
“Saudamos a Fasubra e achamos importante porque a experiência da greve de 2012 foi significativa para a unidade na luta e nos propiciou uma paralisação cada vez mais forte, com a participação das entidades da educação – docentes e técnicos – nas atividades comuns. Iniciar o ano com uma jornada de lutas com datas congruentes é extremamente positivo e nos dará forças para enfrentar o ano de 2013. Fazemos um chamado para que as Seções Sindicais do ANDES-SN construam ações unificadas com os técnicos-administrativos na jornada de lutas”, afirma a 1º secretária do ANDES-SN e integrante da coordenação do setor das Ifes, Marina Barbosa.
Os eixos da jornada de luta da Fasubra foram definidos durante a Plenária Nacional Estatutária da Fasubra Sindical, realizada entre os dias 10 e 11 de maio, no Rio de Janeiro. Segundo Gibran, o local foi escolhido por conta das reuniões dos conselhos universitários da UFRJ e da Unirio, que iriam debater a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). “Na análise de conjuntura que fizemos sobre as principais lutas da categoria, identificamos a luta por democracia nas universidades, pela redução da jornada de trabalho para 30 horas e contra a Ebserh. Estas são as principais lutas que estão aparecendo especificamente para a categoria. E, além disso, a importância de fortalecer o abaixo-assinado pela anulação da reforma da previdência”, acrescenta o diretor da Fasubra.
O diretor da Fasubra Rogério Marzola explica que a categoria tinha diferentes pautas nos estados, entre elas a greve no Espírito Santo contra a Ebserh, greve em Minas Gerais contra o ponto eletrônico, movimento em Brasília pelas 30 horas, entre outros. “Como tinha um processo já bastante avançado, mas com várias pautas desconexas, para tentar potencializar isso nós tiramos um calendário que pudesse ter uma semana de lutas que apontasse a pauta geral e também as pautas específicas – das 30 horas, democratização e contra a Ebserh – para que pudesse juntar esses movimentos que estavam até então soltos na nossa base, propondo ainda um calendário similar ao do ANDES-SN porque ajuda a um e ao outro nessa construção, que é jornada de lutas de 20 a 24 de maio com paralisação no dia 22”.
Segundo Gibran, a proposta da data da jornada de lutas para 20 a 24 de maio foi apresentada à plenária e aprovada, de forma unânime, por aclamação. “A gente tinha o informe de que o ANDES-SN tinha a jornada de lutas do dia 20 a 24 de maio e achamos que seria muito importante, ainda que os eixos da nossa jornada de lutas não seja o mesmo do ANDES-SN, que a gente construísse a jornada de lutas na mesma data para fortalecer o movimento dentro das universidades e a unidade que a gente vem buscando construir com os docentes nas universidades e também com o Sinasefe”, explica. De acordo com Gibran, as entidades de base da Fasubra estão sendo orientadas a construir a jornada de lutas junto com as Seções Sindicais do ANDES-SN. Sobre as ações previstas para o período, o diretor da Fasubra diz: “estamos orientando que as entidades de base construam paralisações no dia 22 onde for possível. As que conseguirem dialogar com as Seções Sindicais do ANDES-SN têm a liberdade e a independência para construir a jornada da forma que considerarem mais importante”, complementa.
“Ainda que os eixos da jornada sejam diferentes – do ANDES-SN é a questão da carreira e o nosso tem outras bandeiras – de toda forma os movimentos acabam se impulsionando e ajudando. Vai ser mais fácil desenvolver ações onde as duas categorias estiverem paralisando. Acho que otimiza a força do movimento ter um calendário comum entre as entidades”, reforça Rogério.
“Saudamos a Fasubra e achamos importante porque a experiência da greve de 2012 foi significativa para a unidade na luta e nos propiciou uma paralisação cada vez mais forte, com a participação das entidades da educação – docentes e técnicos – nas atividades comuns. Iniciar o ano com uma jornada de lutas com datas congruentes é extremamente positivo e nos dará forças para enfrentar o ano de 2013. Fazemos um chamado para que as Seções Sindicais do ANDES-SN construam ações unificadas com os técnicos-administrativos na jornada de lutas”, afirma a 1º secretária do ANDES-SN e integrante da coordenação do setor das Ifes, Marina Barbosa.
Os desdobramentos da lei nº 12.772/2012, que desestrutura a carreira e ataca o direito dos docentes e a indisposição do governo em abrir negociações sobre a pauta específica do setor mantendo um acordo que não contempla o conjunto da categoria também fazem parte da construção da jornada de lutas. No período, também será realizado o lançamento da Revista Dossiê Nacional 3: Precarização das condições de trabalho 1 nas Seções Sindicais (leia mais sobre a Revista). A proposta é que a publicação se torne instrumento de pressão junto ao governo e reitores em busca de soluções efetivas.
Calendário de mobilização
- 15 de abril a 15 de maio: rodada de assembleias nas Seções Sindicais;
- 20 a 24 de maio: Jornada de Lutas em todo o país;
- 22 de maio: paralisação das atividades em todas as IFE;
- 24 e 25 de maio: reunião do Setor das Ifes;
- 26 de maio: plenária da CNESF.
Pauta de Reivindicações 2013 das IFE
Em 26 de março, foi protocolada a Pauta de Reivindicações dos Docentes das IFE de 2013 no Ministério da Educação e no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), resultado das discussões e decisões da categoria 32º Congresso do ANDES-SN, que reitera a proposta de reestruturação da carreira dos professores.
FONTE: ANDES SN
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