O Brasil tem um atraso educacional histórico. A fala da professora Amanda Gurgel contagiou milhões, há poucos meses, porque expressou uma indignação que muita gente sente. O salário do professor é uma vergonha, um deputado custa ao país o salário de 688 professores. Mas o caos da educação brasileira não é um problema dos estudantes, professores e trabalhadores da educação. Todos os trabalhadores a e o povo pobre saem perdendo.
Nosso país é campeão de analfabetismo na América Latina, com taxa de 9,7%. Segundo o PNAD 2009, mais de 30% da população sofre com o analfabetismo funcional. Quer dizer, a cada três pessoas, uma sabe ler, mas não é capaz de entender o sentido do que lê.
Na última década, o ensino superior pago cresceu duas vezes mais que o público. A lógica da exclusão é cruel: quem não pode pagar uma escola privada, no ensino secundário, certamente não verá seu filho entrar numa universidades pública. O vestibular é uma loteria para os filhos dos trabalhadores, só 4% da juventude brasileira consegue entrar.
Dez anos de espera
Em 2001, foi aprovado um Plano Nacional de Educação (PNE) que previa para o setor o investimento de 7% do PIB. Fernando Henrique Cardoso, então presidente, vetou essa medida e Lula manteve o veto. Este plano previa 295 metas, das quais mais da metade não foi cumprida. Entre elas estava a erradicação do analfabetismo e a inclusão de 30% dos jovens no ensino superior. Dez anos se passaram e estamos praticamente na mesma. Pouca coisa mudou, porque o investimento em educação não aumentou significativamente.
Queremos 10% do PIB já!
A juventude não pode esperar mais 10 anos. O coerente seria que a presidente Dilma aumentasse os investimentos e de fato priorizasse a educação. Infelizmente, a proposta apresentada pelo governo ao Congresso Nacional prevê o investimento de 7% em 2020! Isso mesmo! O mesmo percentual aprovado em 2001 está sendo proposto para 2020.
A luta pela aplicação de 10% do PIB na educação é uma reivindicação antiga. Aprovada em 1997 pela Conferência Nacional de Educação, foi resultado de um estudo minucioso, que apontava um diagnóstico e os principais passos a serem cumpridos para rompermos com o atraso educacional em nosso país.
No ano passado, a CONAE (Conferência Nacional de Educação) também aprovou o investimento de 10% do PIB. Entretanto, o governo não cumpriu nem as deliberações da Conferência.
Um estudo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação comprova que seriam necessários R$ 108 bilhões a mais para cumprir as metas do PNE.Ou seja, a proposta de financiamento do governo não atende sequer o plano que o próprio governo apresentou.
Além disso, o novo PNE segue com a lógica de sucateamento do ensino público e incentivo ao ensino privado.
O plano prevê a continuidade e ampliação dos projetos que destinam dinheiro público para o ensino pago e, ainda, impõe às universidades e escolas o cumprimento de metas que conspiram contra a qualidade do ensino, como a aplicação do número de alunos por professor.
A juventude não pode esperar! Por isso exigimos da presidente que aplique 10% do PIB em educação!
Nosso país é campeão de analfabetismo na América Latina, com taxa de 9,7%. Segundo o PNAD 2009, mais de 30% da população sofre com o analfabetismo funcional. Quer dizer, a cada três pessoas, uma sabe ler, mas não é capaz de entender o sentido do que lê.
Na última década, o ensino superior pago cresceu duas vezes mais que o público. A lógica da exclusão é cruel: quem não pode pagar uma escola privada, no ensino secundário, certamente não verá seu filho entrar numa universidades pública. O vestibular é uma loteria para os filhos dos trabalhadores, só 4% da juventude brasileira consegue entrar.
Dez anos de espera
Em 2001, foi aprovado um Plano Nacional de Educação (PNE) que previa para o setor o investimento de 7% do PIB. Fernando Henrique Cardoso, então presidente, vetou essa medida e Lula manteve o veto. Este plano previa 295 metas, das quais mais da metade não foi cumprida. Entre elas estava a erradicação do analfabetismo e a inclusão de 30% dos jovens no ensino superior. Dez anos se passaram e estamos praticamente na mesma. Pouca coisa mudou, porque o investimento em educação não aumentou significativamente.
Queremos 10% do PIB já!
A juventude não pode esperar mais 10 anos. O coerente seria que a presidente Dilma aumentasse os investimentos e de fato priorizasse a educação. Infelizmente, a proposta apresentada pelo governo ao Congresso Nacional prevê o investimento de 7% em 2020! Isso mesmo! O mesmo percentual aprovado em 2001 está sendo proposto para 2020.
A luta pela aplicação de 10% do PIB na educação é uma reivindicação antiga. Aprovada em 1997 pela Conferência Nacional de Educação, foi resultado de um estudo minucioso, que apontava um diagnóstico e os principais passos a serem cumpridos para rompermos com o atraso educacional em nosso país.
No ano passado, a CONAE (Conferência Nacional de Educação) também aprovou o investimento de 10% do PIB. Entretanto, o governo não cumpriu nem as deliberações da Conferência.
Um estudo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação comprova que seriam necessários R$ 108 bilhões a mais para cumprir as metas do PNE.Ou seja, a proposta de financiamento do governo não atende sequer o plano que o próprio governo apresentou.
Além disso, o novo PNE segue com a lógica de sucateamento do ensino público e incentivo ao ensino privado.
O plano prevê a continuidade e ampliação dos projetos que destinam dinheiro público para o ensino pago e, ainda, impõe às universidades e escolas o cumprimento de metas que conspiram contra a qualidade do ensino, como a aplicação do número de alunos por professor.
A juventude não pode esperar! Por isso exigimos da presidente que aplique 10% do PIB em educação!
FONTE: OPINIÃO SOCIALISTA
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