Reunidos em nossa 103ª PLENA, com um número significativo de 50 seções sindicais, deliberamos pela continuidade e radicalização de nossa greve e, na busca de avançar nas negociações, apresentar uma contraproposta ao governo.
É necessário também ajustar com o MEC a forma de atender a nossa pauta.
Nosso movimento demonstrou nas assembleias de base, e também em nossa plenária nacional, que compreende a necessidade de radicalização da greve para que possamos romper a intransigência do governo Dilma em nos receber e atender efetivamente nossas reivindicações.
A aprovação da continuidade e radicalização da greve é a prova de que nossa categoria não aceitou o acordo extremamente rebaixado, assinado por outras entidades, a não inclusão dos técnicoadministrativos da proposta de reajuste e não considerou satisfatório a resolução de vários pontos de pauta através de GTs.
Em relação às nossas atividades de radicalização, a 103ª PLENA deliberou por um acampamento em Brasília a partir do dia 19 de setembro, pelo dia 22 de setembro como o “Dia Nacional de Lutas”, com atividades nos estados e em Brasília. Portanto, a próxima semana será de muitas mobilizações nos estados culminando com um forte ato em Brasília.
Estamos em um momento importante da nossa greve e por isso é fundamental que as bases realizem as atividades de radicalização para mostrar que não aceitamos a política de arrocho salarial e desmonte dos serviços públicos e, ao mesmo tempo, mostrar nossa força e organização ao governo.
Os (as) delegados (as) presentes à 103ª PLENA relataram a disposição de luta das bases da nossa categoria e agora é o momento dessa disposição ser convertida em ações concretas, tais como o acampamento em Brasília, o “trancasso” das Reitorias e Direções dos IFEs, ocupações de prédios públicos e atos de rua.
Não há vitória sem luta!
Avante os (as) trabalhadores (as) do serviço público em defesa da Educação!
FONTE:Boletim Especial de Greve nº 18
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