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terça-feira, setembro 27, 2011

França: greve de professores do ensino público e privado




Desde o início do mandato de Sarkozy, já foram suprimidos 52 mil postos de trabalho. Orçamento de 2012 prevê um corte de mais 14 mil.
Greve também na Galiza.


Os professores do ensino público primário e secundário de França, tanto do sector público quanto do privado, fizeram esta terça-feira uma greve contra a supressão de 14 mil postos de trabalho anunciada no Orçamento de 2012. Segundo os sindicatos, a greve foi cumprida por 54% do pessoal do primário (29% segundo o governo) e por 46% dos professores do secundário (22,3% segundo o governo). No ensino privado a greve era forte, pelos menos em Nantes e Rennes. Trata-se de uma greve muito rara no ensino particular.

Contra a degradação do ensino

A mobilização foi apoiada por sindicatos considerados de esquerda e outros de direita, e pelas associações de pais. Esta frente única apelou à mobilização contra a degradação do ensino. Os sindicatos alegam que, segundo dados da OCDE, a França é um dos países com mais alunos por turma (média de 24,5 no ensino secundário, superior aos 23,7 de média da OCDE).

Segundo Jean-Jacques Hazan, responsável por uma das principais associações de pais, “começam a ver-se as consequências dos 52 mil professores a menos” desde o início do mandato do presidente Nicolas Sarkozy.

Greve também na Galiza

A segunda jornada de protesto dos professores da Galiza teve uma adesão que rondou os 50%. Milhares de docente manifestaram-se em Santiago de Compostela contra as políticas educativas da Xunta (governo da Galiza) de cortes orçamentais na educação e em defesa da qualidade do ensino público.

FONTE: ESQUERDA NET

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