O mundo se prepara para receber seu habitante número sete bilhões em um cenário marcado pelo envelhecimento e pelas desigualdades sociais, destaca um relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas da População (Unfpa).
No próximo dia 31 de outubro nascerá o cidadão em questão, uma meta sem precedentes, e mais ainda quando se sabe que em apenas 13 anos terão outros um bilhão de pessoas na Terra.
Sob o título "Sete bilhões de pessoas, seu mundo, suas possibilidades", o documento reflete o crescimento acelerado da população como um fenômeno recente que se inicia a partir de 1950 com a redução da mortalidade infantil em regiões pouco avançadas.
Em 2000, viviam no globo terráqueo 6,1 bilhões de pessoas, em pouco mais de 10 anos a cifra cresceu em 900 milhões, assegura o texto, e indica também como as diferenças globais no acesso à riqueza, serviços de saúde e educação se refletem nos movimentos e crescimentos dos moradores.
Ressalta também que na atualidade há 893 milhões de maiores de 60 anos, mas os menores de 25 já constituem 43 por cento da população mundial, e em alguns países chegam até a 60 por cento.
O relatório estabelece sete oportunidades para um mundo melhor. A primeira refere-se a reduzir a pobreza e desigualdade, o que possibilitaria que o crescimento da população fosse mais lento.
Promover a saúde, produtividade e participação social dos idosos, libertar o poder das mulheres e das meninas, e que os jovens possam transformar a política e a cultura. Assegurar que cada criança seja planejada e cada parto se realize em condições de segurança.
Contribuir a proteger o meio ambiente e planificar a vida nas cidades.
FONTE: prensa-latina
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