Objetivo foi chamar a atenção para o excesso de trabalho fora das escolas
Segundo o diretor do Sinpro/RS, Marcos Fuhr, diferente da rede pública, a privada não contempla parte da carga horária do professor para atividade extraclasse. “Os relatos de professores sobre os excessos são enormes, portanto, é um gesto simbólico para assinalar a resistência às atividades extraclasse. É um dia emblemático”, destacou. A categoria distribuiu panfleto à população informando sobre a situação. O movimento é uma manifestação de indignação dos docentes que reclamam das novas funções e exigências de atividades que surgem a cada dia para serem executadas fora do horário contratado.
Nesta segunda-feira, o sindicato pretende encaminhar ao Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no Estado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) uma pauta preliminar de reivindicações que terá como destaque a atividade extraclasse. A entidade também vai reforçar junto ao Sinepe a necessidade de antecipar as negociações que geralmente ocorrem em março, na data-base, para outubro e novembro. A justificativa de Fuhr é de que nesse período se dá o planejamento das escolas privadas para o ano seguinte. “A antecipação da negociação seria importante, mas a vigência poderia ser mantida para março, como é hoje”, salientou. O ensino privado conta com 30.798 professores que atuam em 2.613 instituições de ensino no Rio Grande do Sul, da Educação Infantil a Educação Superior.
FONTE: CORREIO DO POVO
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