Nesta
quarta-feira (14) inicia-se a greve nacional dos professores que terá duração
de três dias. A paralisação tem como principal bandeira o Cumprimento da Lei do
Piso e mais investimentos para a Educação. Os sindicatos de professores
da CSP-Conlutas bem como os militantes de entidades não filiadas à Central
também fortalecem essa greve e se somam a semana de lutas dos servidores
públicos federais que estão em campanha salarial.
No Distrito
Federal, os professores da rede estadual em campanha salarial, estão em
greve desde segunda-feira (12). A categoria também soma-se a greve nacional por
melhorias no setor e cumprimento no Piso. Entre as principais reivindicações
desses profissionais, está a exigência de equiparação média salarial com outras
carreiras de nível superior do governo distrital. Nesta quarta-feira (14), como
parte das mobilizações os professores realizam ato, em Águas
Claras.
No Rio
Grande do Sul, 80% dos 120 mil dos professores da rede estadual de
ensino aderiram à greve. As 3 mil escolas do estado, em sua
maioria, estão fechadas. Desde o inicio da semana os professores
organizados no Cpers (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Do Rio
Grande do Sul) realizam manifestações, vigílias e assembleias. Na
sexta-feira (16), ultimo dia de paralisação, a categoria realizará, às 14h, um
ato público, em frente à Secretaria de Educação. À tarde, às 16h, será
realizado um ato unitário com os servidores públicos federais.
No Rio
de Janeiro, os profissionais em Educação das escolas estaduais e municipais
organizados no Sepe RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais em Educação do Rio
de Janeiro) também estão mobilizados e realizam uma paralisação de 24 horas.
Nesta manhã, na Cinelândia, esses profissionais realizam um ato,
conjunto, em defesa da escola pública e para reivindicar melhores salários. Com
o mesmo objetivo, em outros municípios do estado, como Angra dos Reis e Duque
de Caxias, estão sendo realizados atos públicos. Em Friburgo, Barra Mansa
e São Gonçalo, além de manifestações, os profissionais também aderiram à
paralisação por 24 horas. Em Volta Redonda a paralisação é parcial. A rede
estadual é composta por cerca de 72 mil profissionais que trabalham nas 1.600
escolas. A rede municipal é formada por uma base de cerca de 34 mil
profissionais que atuam nas 1.064 escolas municipais na capital.
Em Minas
Gerais, o Sindrede-BH ( Sindicato dos Trabalhadores em Educação
da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte) também organiza sua base para a
greve com uma grande manifestação na portaria da SMED pela manhã. À tarde, às
13h30, haverá uma audiência pública da Educação Infantil na Câmara
Municipal e logo após assembleia desse setor. Estão previstas
manifestação até o final dessa semana.
Em São
Paulo, os professores da rede municipal realizam um ato e assembleia
geral, às 14h, em frente à Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e
Gestão (SMG), no qual será decidido os rumos da campanha salarial 2012. Na rede
estadual, será realizado, na sexta-feira (16), às 14h, um ato em frente ao
Palácio dos Bandeirantes.
Os
professores da rede municipal de Recife também participam da
greve. O SIMPERE (Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede
Oficial de Recife), convocou a todos os professores da rede pública para a
paralisação Nacional de três dias. Nesta quarta, haverá um ato público na
Assembleia Legislativa, a partir das 14h. Este ato irá se repetir no dia 16 às
9h no Pátio da Prefeitura. Já no dia 19, uma nova Assembleia Geral será
realizada a partir das 8h, no auditório do Bloco G2 da UNICAP.
Os
trabalhadores da rede pública estadual do Piauí deflagraram
greve no dia 27 de fevereiro. A paralisação é de 80% da categoria. Como parte
da greve nacional, os profissionais da rede municipal de Teresina também estão
parados com adesão de 70%. Nesta quarta, os professores estaduais realizaram um
ato público em frente ao Palácio do Karnak, seguindo passeata pela Avenida Frei
Serafim até a Assembleia Legislativa. Neste momento, os professores da rede
estadual estão ocupando o plenário da assembleia legislativa para impedir
a aprovação de projeto lei que retira uma das gratificações da categoria.
FONTE: CSP-CONLUTAS
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