O governo vem
afirmando na mesa de negociações dos docentes, interesse em acabar o mais
rápido possível com a GREVE na educação federal. No entanto, até agora nenhum
passo foi dado para atender as reivindicações dos técnico-administrativos:
trabalhadores da educação federal.
Esse discurso do
governo revela duas possibilidades: A primeira de considerar apenas os docentes
como responsáveis pela educação; a segunda busca quebrar a unidade dos trabalhadores
em educação jogando uma parcela dos trabalhadores contra outra.
Qualquer que seja a
posição do governo, ela deve ser repudiada pelos trabalhadores e devemos
responder com o crescimento de nossa greve e unidade de ação em defesa das
nossas reivindicações. A realidade mostra que a greve vem crescendo a cada dia,
com a inserção de novos campi no movimento paredista. O SINASEFE se orgulha
muito de ser uma entidade sindical representativa das duas categorias de
trabalhadores que fazem a educação nas escolas da rede federal de educação do
nosso país.
Reafirmamos em todos
os espaços que nosso sindicato iniciou a GREVE com todos os servidores da
educação federal (docentes e técnico-administrativos) e só terminaremos nossa greve
quando todos os trabalhadores forem contemplados.
O SINASEFE só fará
uma movimentação na sua base que possa concluir com um possível acordo quando
na mesa de negociação dos técnico-administrativos estejamos negociando de fato com
o governo as reivindicações da categoria.
Sempre nos mostramos
abertos à negociação, foi o governo que de forma unilateral suspendeu, no dia
31 de maio, a mesa dos técnico-administrativos afirmando categoricamente que só
tinha condições de responder às demandas dos docentes. A promessa de uma
proposta para os técnico–administrativos ficou de ser entregue pelo governo no
dia 31 de julho. Mais uma vez essa
resposta foi adiada, desta vez para o dia 13/08, portanto o governo acrescenta
pelo menos mais 13 dias a greve. O SINASEFE está aberto a iniciar imediatamente
um processo real de negociação com o governo tão logo este apresente sua
proposta para os técnico-administrativos.
Não abriremos mão de
negociar na mesa dos docentes e defender as reivindicações da carreira do EBTT,
nossa 111ª plena aprovou a necessidade de avançarmos nesta negociação.
Rodadas de
assembleias em todo Brasil estão sendo realizadas para construir uma
contraproposta que seja capaz de garantir negociações com ganhos reais para
todos os docentes e técnicoadministrativos e que não percamos nenhuma conquista
atual da categoria.
FONTE: Boletim Especial de Greve – Nº 009 – 01 de agosto de 2012
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