De acordo com a polícia, o ataque foi planejado por um grupo neonazista, identificado como Impacto Hooligan. Ao contrário das informações divulgadas à época --de que o artefato havia sido jogada de um prédio--, a Polícia Civil agora afirma que a bomba caseira foi atirada para o alto, no meio dos participantes. Ao menos 22 pessoas ficaram feridas, e parte registrou boletim de ocorrência.
Estão presos quatro homens e três mulheres. Apesar de identificados, os dois adolescentes não foram apreendidos. Os maiores de idade devem responder por lesão corporal contra 12 dos feridos e formação de quadrilha.
Os policiais afirmam que imagens de segurança de uma boate e um e-mail com a ameaças à Associação da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) foram determinantes para identificar o grupo.
Presos
Dois dos suspeitos foram presos há alguns dias por agressão a punks, grupo rival, informou a polícia. Os outros cinco presos nesta sexta devem ser encaminhados a um CDP (Centro de Detenção Provisória). A polícia afirma que entre eles está um universitário, líder do grupo.
Na casa dos suspeitos, a polícia afirma ter apreendido documentos, livros e material neonazista. De acordo com as investigações, eles agem com gangues de outros Estados, principalmente do Paraná e do Rio Grande do Sul.
FONTE: Folha de S.Paulo
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