Foi lançada hoje (9) a campanha Correios contra a Aids que envolverá inicialmente a participação de 120 agências dos Correios na distribuição de informações sobre a doença. A iniciativa integra o movimento mundial de prevenção e é promovida em parceria com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids) e outros organismos internacionais.
A meta dos ministérios das Comunicações e da Saúde e dos Correios é que sejam levadas informações sobre a prevenção e o tratamento das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) a toda a população do país, até 2012.
O lançamento da campanha, dias antes do carnaval, foi feito de maneira estratégica. Na primeira fase, será distribuído material no Distrito Federal e em regiões prioritárias no Amazonas e na Bahia. Os Correios vão distribuir cartões postais com abordagens bem humoradas de questões ligadas ao HIV/aids e também 15 mil folders e mil cartazes, devendo ser enviadas ainda 800 mil mensagens por mala direta.
O diretor da Unaids no Brasil, Pedro Chequer, afirmou na solenidade de lançamento da campanha que o Brasil está tratando o assunto de "forma inovadora em relação aos outros países em que ela foi lançada, tendo em vista a permeabilidade possibilitada pelo trabalho dos Correios".
O esclarecimento da população sobre a questão, segundo ele, reduz os preconceitos e o estigma em torno da aids.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que a população vai receber informações sobre a aids, com a participação dos Correios, "de forma tão rápida quanto recebe o Sedex10", serviço de remessas expressas da empresa.
Para o ministro, a eficiência na prevenção e no tratamento da aids passa pela qualidade das informações que a população recebe sobre o assunto o que contribui também para acabar com os preconceitos.
O representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Cristian Ramos, afirmou que o trabalho realizado com relação à doença é exemplo para outros países. Ele entende que o esclarecimento sobre a questão pode contribuir também com o fim da discriminação no mercado de trabalho.
A primeira fase da campanha começou em julho do ano passado, mobilizando a estrutura de mais de 660 mil agências dos Correios em países como Burkina Faso, Camarões, a China, Estônia, o Mali e a Nigéria.
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