A mágica da comissão de frente e os mistérios da humanidade levados pela Unidos da Tijuca à Marquês de Sapucaí deram à escola seu segundo título do Carnaval carioca, encerrando um jejum de mais de 70 anos.
"Foram várias tentativas e chegou a hora", afirmou o carnavalesco Paulo Barros após saber do resultado. A agremiação do morro do Borel conquistou o outro título de sua história em 1936.
O enredo "É Segredo!" foi aclamado pelo público assim que apresentou seu primeiro truque na avenida, um troca-troca de roupa das bailarinas da comissão de frente como num passe de mágica.
A sucessão de mistérios viajou também por super-heróis representados por Batmans em esquis e Homens-Aranha escalando uma imensa rampa e uma bateria de mafiosos, apresentada pela rainha Adriane Galisteu, grávida de quase 4 meses.
De volta à escola tijucana, Barros ficou conhecido por suas criações inovadoras, como o carro do "DNA" em sua passagem anterior pela Tijuca que levou a escola ao vice-campeonato em 2004. A ousadia nas apresentações, no entanto, ainda não tinham resultado em nenhum título.
Do grupo de acesso, a São Clemente foi a campeã e vai desfilar com as principais escolas no ano que vem. A agremiação, fundada no bairro de Botafogo, desfilou com um enredo sobre o programa "Choque de Ordem" da Prefeitura do Rio, cujo objetivo é combater a desordem na cidade.
A escola rebaixada do Grupo Especial foi a Viradouro, que desfilou um enredo sobre o México. A agremiação foi alvo de uma polêmica antes do Carnaval devido à escolha de uma menina de 7 anos para ocupar o posto de rainha de bateria, tradicionalmente destinado a musas.
Júlia Lira, filha do presidente da agremiação, recebeu autorização do Juízado da Infância e Juventude para desfilar, mas foi às lágrimas antes de entrar na passarela devido ao grande assédio da imprensa.
FONTE:Reuters
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