Os 86 delegados do ANDES-SN e de 32 das suas Seções Sindicais defenderão, durante o Congresso Nacional da classe Trabalhadora - Conclat, que será realizado em Santos (SP), neste sábado e domingo (5 e 6/6), as propostas que a base da categoria deliberou, durante seus últimos Congressos e Conads, para a construção de uma nova central combativa e independente de governos, que possa alavancar o processo de reunificação da classe trabalhadora.
De acordo com o 1º tesoureiro do ANDES-SN, José Vitório Zago, é decisão da categoria docente lutar para que a nova central, a exemplo da conlutas, mantenha seu caráter sindical e popular, congregando representantes dos mais diversos segmentos da classe trabalhadora, do campo e da cidade, nas suas mais diversas expressões organizativas: sindicatos, movimentos sociais e populares, organizações de combate às opressões, movimento estudantil, etc.
Também foi definido pela categoria que o movimento docente defenderá que as representações de todas as instâncias representativas da nova central sejam eleitas diretamente pelas entidades de base que as constituem, evitando assim a prática de loteamento de cargos entre as diversas forças
políticas abrigadas na central.
Segundo o 1º tesoureiro do ANDES-SN, este caráter está bastante claro entre as deliberações do 54º Conad, realizado em junho de 2009, em Curitiba (PR). Também estão entre as decisões tomadas durante o evento a luta pela superação do capitalismo e pela construção do socialismo, a defesa da unidade da classe trabalhadora na perspectiva de fortalecer sua independência de classe e a defesa do internacionalismo como horizonte estratégico de organização dos trabalhadores.
Quanto à concepção e prática sindical, os docentes defendem que a nova central tenha autonomia organizativa, política e financeira frente ao Estado, à burguesia, ao governo e às demais instituições políticas e religiosas; possua independência de classe, defenda a mais ampla autonomia de organização sindical, lute pelo fim do imposto sindical e demais elementos da estrutura sindical vigente que atrelam as organizações dos trabalhadores ao Estado.
A categoria propõe, inclusive, que a nova central organize uma ampla campanha contra o imposto sindical e por mais liberdade para as organizações dos trabalhadores.
FONTE: CONLUTAS
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