Há pouco mais de 20 anos, Zico dava adeus ao Flamengo em seu jogo de despedida, após quase duas décadas a serviço do clube. Agora, neste 1º de junho de 2010, inicia uma nova era pela agremiação rubro-negra, assumindo o cargo de diretor executivo e tendo como desafio modernizar e profissionalizar o futebol flamenguista, em letargia há alguns anos.
“Sei da responsabilidade que cabe a mim, da expectativa e da esperança dos torcedores. Chegou o momento de tomar essa decisão. Milagre ninguém faz. Quero contribuir com uma estrutura mais profissional, dar todas as condições possíveis, para poder cobrar. Cada um precisa saber o que está fazendo”, disse Zico.
“Mas o ídolo ficou para trás. Agora sou dirigente e tenho de trabalhar. O que foi feito está marcado na historia do clube como jogador, mas como dirigente eu começo do zero no Flamengo”, prosseguiu o Galinho.
Apresentado nesta manhã de terça-feira no Salão Nobre do clube, com todas as pompas que o maior ídolo da história do Flamengo merece, Zico adentrou o local ao som do hino rubro-negro e acompanhado dos filhos. Sentou-se à mesa ao lado da presidente Patrícia Amorim, alguns diretores e do treinador Rogério Lourenço.
“Não quero tirar dinheiro do Flamengo, quero ajudar o clube cedendo a minha imagem e captando recursos desta forma”, explicou Zico.
Nesta quinta-feira, Zico segue para a África do Sul. Ele ficará lá até o dia seguinte da abertura da Copa do Mundo (12 de junho), quando volta para o Brasil. Entre os dias 7 e 10 de julho, o Galinho tem compromissos na Disney. Depois, dia 11, estará de volta ao atual país da Copa para acompanhar a decisão. Após a 'maratona', ele volta em definitivo para o Brasil e para o Flamengo.
Como jogador, Zico é o maior artilheiro da história do Flamengo, com 509 gols em 732 jogos disputados, sendo o segundo que mais vezes entrou em campo pelo clube, atrás apenas do seu amigo Júnior, com 874 partidas.
FONTE: UOL
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