Várias avós em África tornaram-se responsáveis pelos seus netos depois de perderem os seus filhos, pais dessas crianças, devido à doença.
Os organizadores do evento esperam criar um movimento de solidariedade de avós africanas em todo o continente para a angariar mais ajuda internacional.
Triste cenário
Em muitos países africano sos dados demográficos foram radicalmente alteradas pela Sida e o HIV. Os chefes de família - na casa dos 20, 30 ou 40 anos, morreram deixando os idosos a cuidar de crianças muito pequenas.
Nas aldeias de lugares tão distantes como o Zimbabwe ea Etiópia, é como se uma geração que foi para a guerra e não voltou.
Uma avó que está a particpar na conferência, Siphiwe Hlophe da Suazilândia. está a cuidar de três de seus netos, bem como de outros cinco órfãos. A adicionar a isto, ela própria está também seropositiva.
"Uma tragédia de proporções sem precedentes que se está a alastrar por toda a África", foi como o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, descreveu a pandemia da Sida.
A África Subsariana tem mais de 70 por cento detodos os portadores de HIV e doentes de SIDAdo mundo e vastas faixas da população têm sido exterminadas".
Os organizadores deste evento único dizem que as avós são os heróis desconhecidos do continente que estão na linha da frente do impacto do HIV e da SIDA.
Quando um membro da família morre - dizem - as avós não têm tempo para se lamentar, porque as crianças precisam ser cuidadas de imediato - as avós simplesmente recolhem os pedaços de uma família quebrada e seguem em frente.
FONTE: BBC/ÁFRICA
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