O que é a Mata Atlântica?
Riquezas da fauna e flora, biodiversidade imensurável. A Mata Atlântica hoje não passa dos 10% da mata nativa, mas ainda tem uma grande representatividade territorial no Brasil, a região costeira do país do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul – um total de 1,3 milhão km². Tamanha era sua grandeza que era somente comparada à Floresta Amazônica.
Nos dias de hoje, com todo o processo de desmatamento, a área não chega a 10% do total passado, chegando a aproximadamente 95 mil km² de extensão. Somente nesta floresta era possível encontrar o pau-brasil, árvore que deu nome ao país e que é raramente encontrada no sul da Bahia.
A floresta tem por característica, definidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, por ser ombrófila, que é uma denominação de floresta pluvial tropical. A quantidade de chuvas é considerável e o que dá a característica do clima tropical. A flora se destaca pela diversidade: estima-se que aproximadamente 8 mil espécies vegetais são encontradas somente na Mata Atlântica. A fauna, por sua vez, já teve muitos animais que hoje estão em extinção, como o mico-leão dourado e onça pintada. A predominância agora é de anfíbios, mamíferos e aves. São, ao todo, aproximadamente 1,6 milhões espécies.
Dia da Mata Atlântica
No dia 27 de maio é celebrado o Dia da Mata Atlântica, em homenagem a “Carta de São Vicente”, assinada por Padre Anchieta na mesma data. Esta carta, redigida em 1560, faz uma longa e detalhada descrição sobre a fauna, flora e moradores da região tomada pela Mata Atlântica.
O que resta da nossa floresta
Na Floresta Atlântica convivem vários ecossistemas diferentes, mas integrados entre si, como a vegetação litorânea de mangues e restingas, as florestas com araucárias do Paraná e os campos sulinos ou as florestas úmidas (pluviais) ainda vistas em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Vestígios da Floresta Atlântica original podem ser encontrados em 17 Estados brasileiros, do litoral ao interior. Plantações de cana-de-açúcar no Nordeste, a exploração madeireira e os grandes centros urbanos do litoral, que se alicerçaram na floresta primitiva, acabaram destruindo 93% de sua área.
Conservação
Em fevereiro de 1993, um novo decreto regulamentou a exploração da Floresta Atlântica. O decreto aumentou a área de dimensão da Floresta Atlântica a ser preservada, antes restrita à faixa litorânea.
Ao contrário da legislação anterior, que praticamente proibia qualquer forma de utilização econômica da região, considerando a área intocável, o texto atual permite que as comunidades locais mantenham a exploração tradicional de algumas culturas por uma economia de subsistência. Além disso, prevê que os estados, municípios e Organizações Não-Governamentais (ONGs) também participem da fiscalização do ecossistema.
Além disso, praticamente todas as formações vegetais da Floresta Atlântica foram afetadas pelo homem, inclusive em sua composição florística, e grande parte das matas remanescentes são formações secundárias. A existência de diversas espécies tipicamente Amazônicas na Floresta Atlântica, bem como algumas espécies idênticas da fauna, indicam claramente uma ligação entre as duas formações.
Ultimamente a Floresta Atlântica tem sido degradada através de inúmeras ameaças, dentre as quais podemos citar:
a falta de conscientização ambiental da população.
Mas há a esperança de que o homem se conscientize e preserve a nossa natureza!
FONTE: webventure
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